terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

NOTÍCIA ACADÊMICA


BETO E ANA STUDART 
RECEBEM AMIGOS
NA FAZENDA CHICA DOCE


O empresário Beto Studart, 10º Membro Benemérito da ACLJ, e sua esposa Ana, receberam na noite do último sábado (21.02) um grupo íntimo, em torno do russo 

Dmitry Sidorenko, o qual cumpre sua visita anual ao Brasil, particularmente à esta Capital do Ceará.  A recepção foi na fazenda Chica Doce, no município de Pindoretama, na Grande Fortaleza.

Dmitry, Membro Honorário da ACLJ, tem graduação universitária em línguas românicas, com ênfase em gramática e prosódia portuguesas, e atua como cicerone das delegações brasileiras em São Petersburgo, na Rússia, onde trabalha como intérprete oficial da Embaixada Brasileira, já tendo sido indicado pelo Itamaraty para a função de Cônsul Honorário do Brasil naquela cidade.

Participaram do grupo de convivas o bibliófilo José Augusto Bezerra, Presidente da Academia Cearense de Letras, acompanhado da mulher, Bernadete, o Deputado Estadual Heitor Ferrer e os empresários Lauro Chaves (Barão de Camocim) e Eduardo Fiúza, com a suas respectivas Ana d’Aurea e Regina Cláudia (da Academia Fortalezense de Letras)  dentre outras personalidades importantes. 

Representando a ACLJ compareceram o Jornalista Arnaldo Santos, com a bela Alexsandra Botao, e o advogado e escritor Reginaldo Vasconcelos.

Os anfitriões Beto e Ana instalaram os seus convidados para os aperitivos nos jardins do haras da fazenda, onde os cavalos manga-larga, de dentro de suas baias, orelhas eretas, pareciam apreciar as performances da boa música americana, tocada e cantada ao vivo por excelente grupo musical – com a eficiente participação vocal do próprio Beto e do seu amigo Targino, e de alguns outros – agora já na seara do repertório romântico brasileiro. 


Antes do jantar, o grupo composto por literatos e empresários conversava sobre a Rússia, confrontando as informações livrescas e midiáticas com a realidade política, social e econômica apresentada por Dmitry, para ao final filosofar sobre a condição existencial de cada qual.

Beto Studart declarou a sua inveja dos intelectuais, lembrando que estes podem conduzir todo o seu valioso patrimônio aonde forem, porque levam no seu universo mental toda a sua verve e todo o conhecimento humanístico acumulado, enquanto ele não pode transportar consigo a todo lugar o seu belo haras – por exemplo – nem outros tantos itens vultosos do cabedal que reuniu ou que constrói.

É verdade – obtemperou Reginaldo Vasconcelos. 

Entretanto – prosseguiu o escritor – todo o louvor é devido aos que nascem nus e por esforço próprio, e às vezes com muito sofrimento, adquirem um grande acervo de bens da vida com seus empreendimentos, fundam negócios, edificam colossos, movimentando com isso a economia. Produzindo riqueza, criam impérios e estimulam as ciências, dando oportunidade de emprego aos talentosos. Já os beletristas, os artistas, os poetas, os eruditos em geral, estes recebem lauréis gratuitamente, sem nenhum esforço e sem nenhum mérito, pois já trazem seus dons intelectuais no nascimento.



      

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