BETO E ANA STUDART
RECEBEM AMIGOS
NA FAZENDA CHICA DOCE
O empresário Beto Studart, 10º
Membro Benemérito da ACLJ, e sua esposa Ana, receberam na noite do último
sábado (21.02) um grupo íntimo, em torno do russo
Dmitry Sidorenko, o qual cumpre sua
visita anual ao Brasil, particularmente à esta Capital do Ceará. A
recepção foi na fazenda Chica Doce, no município de Pindoretama, na Grande
Fortaleza.
Dmitry, Membro Honorário da ACLJ, tem
graduação universitária em línguas românicas, com ênfase em gramática e
prosódia portuguesas, e atua como cicerone das delegações brasileiras em São
Petersburgo, na Rússia, onde trabalha como intérprete oficial da Embaixada
Brasileira, já tendo sido indicado pelo Itamaraty para a função de Cônsul
Honorário do Brasil naquela cidade.
Participaram do grupo de convivas
o bibliófilo José Augusto Bezerra, Presidente da Academia Cearense de Letras, acompanhado
da mulher, Bernadete, o Deputado Estadual Heitor Ferrer e os empresários Lauro Chaves (Barão de Camocim) e Eduardo Fiúza, com a suas respectivas Ana d’Aurea e Regina Cláudia (da Academia Fortalezense de Letras) – dentre outras personalidades importantes.
Representando a ACLJ compareceram o Jornalista Arnaldo Santos, com a bela Alexsandra Botao, e o advogado e escritor Reginaldo Vasconcelos.
Representando a ACLJ compareceram o Jornalista Arnaldo Santos, com a bela Alexsandra Botao, e o advogado e escritor Reginaldo Vasconcelos.
Os anfitriões Beto e Ana
instalaram os seus convidados para os aperitivos nos jardins do haras da fazenda,
onde os cavalos manga-larga, de dentro de suas baias, orelhas eretas, pareciam
apreciar as performances da boa música americana, tocada e cantada ao vivo por
excelente grupo musical – com a eficiente participação vocal do próprio Beto e
do seu amigo Targino, e de alguns outros – agora já na seara do repertório romântico brasileiro.
Antes do jantar, o grupo composto
por literatos e empresários conversava sobre a Rússia, confrontando as
informações livrescas e midiáticas com a realidade política, social e econômica
apresentada por Dmitry, para ao final filosofar sobre a condição existencial de
cada qual.
Beto Studart declarou a sua inveja
dos intelectuais, lembrando que estes podem conduzir todo o seu valioso
patrimônio aonde forem, porque levam no seu universo mental toda a sua verve e todo
o conhecimento humanístico acumulado, enquanto ele não pode transportar consigo
a todo lugar o seu belo haras – por exemplo – nem outros tantos itens vultosos
do cabedal que reuniu ou que constrói.
– É verdade – obtemperou Reginaldo Vasconcelos.
– Entretanto – prosseguiu o escritor – todo o louvor é devido aos que nascem nus e por esforço próprio, e às vezes com muito sofrimento, adquirem um grande acervo de bens da vida com seus empreendimentos, fundam negócios, edificam colossos, movimentando com isso a economia. Produzindo riqueza, criam impérios e estimulam as ciências, dando oportunidade de emprego aos talentosos. Já os beletristas,
os artistas, os poetas, os eruditos em geral, estes recebem lauréis gratuitamente,
sem nenhum esforço e sem nenhum mérito, pois já trazem seus dons intelectuais no nascimento.
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