segunda-feira, 28 de maio de 2012

ACLJ NO FESTIVAL DA CANÇÃO



Foi um sucesso o I Festival de Música da Assembleia, que terminou sábado último, 26 de maio. Na finalíssima do concurso disputaram os votos do juri as doze  melhores composições selecionadas nas eliminatórias, tendo obtido o primeiro lugar Aparecida Silvino, com a canção “Janela Aberta”, que ela compôs em parceria com Gilvandro Filho, e que ela mesma apresentou – ou “defendeu”, como se dizia nos festivais de antigamente.


Hermann Hesse entrega troféu aos concorrentes Tom Drummond e Ló Nunes
Convidados pelo organizador do Festival, Hermann Hesse, que é membro da ACLJ, compareceram ao evento os acadêmicos Reginaldo Vasconcelos, Pedro Altino, Adriano Jorge, Concita Farias, Mônica Silveira, Paulo Ximenes e Evaldo Gouveia, o grande compositor veterano cearense, que em 60 anos de carreira compôs nada menos de 1.018 músicas, muitas delas nacionalmente consagradas. 

Acadêmicos
Altino, Concita, Adriano, Paulo, Reginaldo e Mônica
Evaldo Gouveia fazendo a premiação dos concorrentes
Márcio Resende e Fernando Rosa
Acompanhava Evaldo Gouveia a sua companheira e assessora, a advogada Liduina Lessa.
Lia Veras, Liduina Lessa e Virlane Araújo

No júri, o comediante Falcão, o promotor musical Amaro Pena e o Secretário da Cultura no Estado, Professor Francisco Pinheiro. O Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, Roberto Cláudio, também prestigiou o evento.






FONTE: Coluna Frisson, de Lia Pinheiro
FOTOS: Geovanne Jinkings

sábado, 26 de maio de 2012

CARLA SORAYA RECEBE A ACADEMIA


A jornalista Carla Soraya recebeu o acadêmico Reginaldo Vasconcelos em seu programa Tarde Livre, que vai ao ar todas as tardes pela TV Diário.

A entrevista foi no último dia 15, e versou sobre os eventos da ACLJ, onde a apresentadora, dentre outras coisas, quis saber sobre a pelerine ritual usada pelos imortais e sobre o dístico latino que consta do brasão da Academia.

Carla Soraya é a mais competente e simpática apresentadora vespertina da televisão cearense, porque imprime muita personalidade ao seu modo simpático de abordar os diversos temas e de conduzir suas entrevistas, sem trair qualquer influência viciosa das congêneres sudestinas.  

terça-feira, 22 de maio de 2012

CIRO SARAIVA COM ARNALDO SANTOS


J. Ciro Saraiva é um jornalista das antigas. E um jornalista às antigas, o que significa ética e talento a toda prova.

Ele vem do tempo em que para militar na imprensa era preciso texto fácil, português correto, conhecimentos gerais.

As informações, na época de Ciro Saraiva, eram garimpadas com esforço e checadas com acuidade, pois então ainda não se tinha ajuda do celular, do computador, nem da Internet.

j. Ciro Saraiva é um ícone do jornalismo cearense. Trabalhou no Correio do Ceará, na Ceará Rádio Clube, na TV Ceará, na Rádio Dragão do Mar, na TV Cidade, na Rádio Uirapuru, no Jornal O Povo e na Tribuna do Ceará.

Governador Manoel Castro Filho e J. Ciro Saraiva

Ele foi Secretário de Comunicação dos Governos Manoel de Castro e Gonzaga Mota (1981/1986), quando então deixou o Governo e se incorporou à equipe de marketing que levou Tasso Jereissati ao Governo do Estado.

Após afastar-se do jornalismo ele se tornou historiador, dedicando-se atualmente a escrever livros sobre o passado recente do Estado, tempos que viveu de perto, na imprensa e na política.


Em “No Tempo dos Coronéis” ele trata sobre a política vigorosa dos velhos oficiais da reserva, que durou alguns anos no Ceará. Em obras vindouras certamemte abordará os governos do empresariado e da tecnocracia, que a eliminou e sucedeu. 

VIDAS E MORTES



Vi horizontes, sóis e luas.
Vivi vidas e... Chorei mortes.
Algumas eram mortes repletas de vida;
Outras, vidas com jeito de morte.
E sigo assim, entre horizontes, sóis e luas;
Vidas e mortes.
Sigo porque é minha sina, e tenho que seguir.
E cada vida que faz parte da minha me ilumina mais e mais,
Mas ao partirem, me enchem de morte.
Morro por cada uma dessas vidas;
Revivo a cada morte!

Pedro Altino Farias, em 30/12/2005

domingo, 20 de maio de 2012

EXÉQUIAS AO ACADÊMICO ALVES FERNANDES

Compareceram nessa sexta-feira, 18 de maio, ao velório do professor e acadêmico José Alves Fernandes, na funerária Ethernus, no bairro fortalezense da Aldeota, os confrades Paulo Ximenes e Reginaldo Vasconcelos, representando a ACLJ.  

Na madrugada desta quinta-feira, 17 de maio, o professor Alves Fernandes empreendeu sua triunfal viagem para o outro lado do arco-íris. A vida ainda lhe impôs alguns dias de suplício com a doença súbita, mas ao final lhe entregou a paz profunda que Deus reserva aos seus mais diletos filhos e compadres.

Após a missa, instado a falar em exéquias ao morto em nome da nossa Academia, o acadêmico Reginaldo Vasconcelos lamentou que o grande literato, bibliófilo, lexicógrafo, latinista, e principalmente professor José Alves Fernandes tenha vergado a pelerine ritual da ACLJ por apenas poucos meses.

Muito comovido, com a voz embargada, com dificuldade de conter o pranto, por empatia com o sofrimento da filha do acadêmico falecido, a também acadêmica Karla Karenina, sua velha amiga, o orador encerrou sua fala dizendo o Pai Nosso em latim, oração atribuída a Jesus Cristo, no clássico idioma que Fernandes dominava e que lecionou aos grandes juristas cearenses de sua época.


O Prof. Alves Fernandes e sua filha, a atriz e poetisa Karla Karenina

Em nome da Academia Cearense de Letras, à qual José Alves Fernandes também pertencia, falou o médico e poeta José Telles, titular da Cadeira de nº 34 daquela arcádia, que confessou também ter chorado ao visitar o amigo em seus momentos terminais, embora o seu jaleco profissional costume imunizá-lo de emoções. Ele terminou o discurso com uma linda paráfrase de Manuel Bandeira:

Irene preta

Irene boa

Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, “José Fernandes”. Você não precisa pedir licença.


Na saída da missa, ao comentar com Paulo Ximenes que sua emoção o impedira de melhor homenagear o grande confrade, Reginaldo Vasconcelos ouviu dele uma expressão consoladora: “A frieza não tem nenhum mérito. Quanto mais frio o homem, tanto mais ele assemelha-se  com uma pedra”. 


O médico e poeta José Telles, da Academia Cearense de Letras, e o jornalista
Vicente Alencar, Presidente da Academia Cearense da Língua  Portuguesa, a
que o Prof. José Alves Fernandes também pertencia havia anos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

ACLJ PERDE JOSÉ ALVES FERNANDES


Faleceu na data de ontem em Fortaleza o Prof. José Alves Fernandes, membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Cearense da Língua Portuguesa e Titular Emérito da Cadeira de Nº 39 da ACLJ.

Professor Fernandes, escritor, bibliófilo, intelectual de grande valor, fundou o primeiro cursinho preparatório para o exame vestibular em Fortaleza. Era o pai da confreira Karla Karenina.




O meio intelectual e o mundo acadêmico cearenses estão de luto. Esta ACLJ, que com grande orgulho contava com Alves Fernandes entre seus quadros, se solidariza com a família, especialmente com a confreira Karla Karenina, sua filha querida e devotada.  


   

terça-feira, 15 de maio de 2012

ACLJ ANO II - INDEPENDÊNCIA

Como a ACLJ é integrada por escritores e jornalistas, críticas a condutas administrativas dos Poderes da República, em suas três esferas, bem como comentários sobre temas sociais, produzidos e assinados com rigor científico, isenção técnica e imparcialidade política, serão sempre bem aceitos e respeitados no âmbito acadêmico, e em seus veículos e publicações oficiais, pois deve vigorar a obrigação opinativa do militante na imprensa e esplender a ampla liberdade de expressão dos literatos em geral.

Mas a ACLJ também promoverá consultas e debates internos sobre temas estaduais, regionais, nacionais ou mundiais, de cunho cultural ou social, espontaneamente, em virtude da repercussão geral das matérias, ou mediante eventual consulta de entidade interessada, para, se possível, havendo consenso ou maioria qualificada, formar opiniões institucionais e elaborar pareceres sobre a posição oficial da Academia, para fornecer ou publicar.

DIXI

FILHO (Crônica)

Em uma noite em amor a tive.
Usei todo o tesão com que a meia vida me regala.
Moça jovem linda que, como eu, muitos desejaram,
e eu o sei.
Mas, somente eu a tive, sonho meu!
Dali muito grávida saímos e não sabíamos ainda o final daquele fato divino.
Meses se passaram e ele estava lá.
Nutrindo-se de sangue pelo cordão e de amor pelo nosso próprio amor.
Assim foi até o momento fatal...
Parto!
Parto tão esperado e operado pela mão sã do divino.
Nasceu!
Ao primeiro encontro me estendeu a mão, como quem cumprimentasse a quem já amasse e não conhecia.
Meu filho! 17 anos de parceria.
Crescemos juntos na mais perfeita harmonia.
É antes de tudo amizade.
Amizade que preservo pela recíproca verdadeira que o fato exige.
É o filho, o amigo, o parceiro.
Aquele que Deus me confiou e que hei de agradecer eternamente.
Vamos envelhecer juntos e um dia partirei em tempo prévio.
Mas, certo de ter deixado um homem a quem um pouco ensinei e com quem muito aprendi.
Irei feliz.

Dennis Vasconcelos
Maringá-PR – 10/4/2012

ACLJ ANO II - DIVERSIDADE

A Academia Cearense de Literatura e Jornalismo é uma entidade eminentemente literária e cultural, sem fins lucrativos, de absoluta laicidade religiosa, e sua linha de conduta institucional não admite nenhuma inflexão de cunho político-ideológico ou político-partidário.

Entre seus membros se admitem mulçumanos e cristãos, evangélicos e católicos, praticantes de qualquer culto votivo lícito, bem como pertencentes a outra qualquer profissão religiosa. Da mesma forma, os acadêmicos podem ser capitalistas e comunistas, conservadores e vanguardistas, integrantes de quaisquer partidos ou correntes políticas do Estado e do País.

Os requisitos necessários aos acadêmicos, bem como aos candidatos que estes proponham a novas vagas que surgirem, é a condição de cearenses natos ou radicados no Ceará por muito tempo, e de literatos ou jornalistas, ficando todo o mais a critério da maioria, pela via eleitoral.

Posto isso, o fato de ser titular de uma das 40 Cadeiras acadêmicas não indica adesão ao grupo político, ou simpatia à filosofia pessoal, ou concordância com o pensamento ideológico de outro membro, efetivo ou honorífico, da mesma Academia. Nem sequer deve indicar necessariamente que exista amizade íntima entre ele e todos os outros acadêmicos – embora imponha a presunção de que não exista inimizade.

IRENISMO

MIGUEL DIAS HOMENAGEIA A PROTETORA (CRÔNICA)

Nasci em família católica, como grande parte de nós, os brasileiros. Pelo lado materno, dezenas de freiras e de padres no passado. Mas nunca me tornei um praticante.

Bento Espinoza
Com licença do grande Espinoza, digo hoje que me considero um panteísta, que, no entanto, avalia que todas as religiões,  se moderadamente praticadas, promovem o bem, ao criar boas normas de conduta e ao dar lenitivo aos espíritos que não conseguem autonomia filosófica.

N.S. de Fátima
Quando nasci havia chegado a Fortaleza uma chamada “imagem peregrina” de Maria, a mãe de Cristo, na versão heterônima de Nossa Senhora de Fátima. Então, em suas orações, minha mãe teria confiado a minha sorte a essa santa especial, talvez o principal elemento feminino em toda a legião de entes sagrados da religião apostólica romana, pelo menos entre os portugueses e lusófonos em geral.

Cresci ouvindo que a virgem de Fátima, a pedido de minha mãe, me protegia, sempre meio cético que figura de tal hierarquia fosse se ocupar com o menino feioso, canhoto e tímido que era eu. 

Na puberdade e na primeira juventude até me encabulava que a divindade feminina de Fátima, para manter sua vigilância, pudesse estar assistindo às minhas muitas namorices e outras peripécias juvenis.

Alan Kardec
Então, uma vez, já na maturidade, conversando certa noite com o meu amigo Almerindo Reis, o decanos dos cardecistas cearenses, a quem se atribuem dotes mediúnicos, de repente ele me olhou reflexivo por alguns instantes e perguntou se eu sabia que tinha a proteção espiritual de uma mulher. Tive que responder que sim, lembrando daquele pacto votivo entre minha mãe e Maria Santíssima.  O que até hoje não sei é como o Almerindo soube disso.

Miguel Dias de Souza
Mas o nosso confrade Miguel Dias de Souza, controlador do Grupo Cidade de Comunicação, Membro Benemérito da ACLJ, tendo ele próprio especial devoção por Nossa Senhora de Fátima, por ter nascido no dia a ela dedicado, fez erigir no ponto mais alto da Serra de Guaramiranga a maior imagem da santa no Brasil, inaugurada no último 13 de maio, e que já está se tornando um polo de atração do chamado turismo religioso. Ele doou a estátua e o terreno em que se ergue à associação dos moradores locais. 


Por Reginaldo Vasconcelos

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ACLJ ANO II - COESÃO


Importante se faz que a ACLJ se mantenha sempre ativa e regularmente reunida, pois o absenteísmo e a apatia são o grande mal das instituições do gênero no Brasil.

Isso talvez aconteça pelo desapreço às tradições que se verifica na alma nacional, neste País em que se demolem monumentos históricos com a maior desfaçatez, em que as empresas têm vida curta, em que a grande festa nacional, que é o carnaval, toma nova feição a cada década, em que modismos fugazes, em todos os setores da atividade humana, vão se sobrepondo de forma vertiginosa a cada ano.


COESÃO
Reunião histórica da Academia Cearense de Letras, no Palacete Ceará
(Prédio da Caixa Econômica na Praça do Ferreira), promovida por Justiniano de Serpa
no ano de  1922,  visando reorganizar  e revigorar a instituição, fundada em 1894,
que então perigava se extinguir, pois contava com apenas oito membros frequentando.

CONFRADES ALFREDO MARQUES E FREITAS JUNIOR LANÇAM LIVRO DE CANDIDO COUTO NO PROGRAMA CONTRAPONTO

ENCONTRO DOS IMORTAIS DORIAN FILHO E ALFREDO MARQUES NO AEROPORTO DE LISBOA/PT

domingo, 6 de maio de 2012

FERNANDO E LÚCIO NA ACLJ




Foi muito concorrida a primeira Assembleia Aniversária da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, neste dia 04 de maio, em que o jornalista Fernando César Mesquita tomou posse na sua Cadeira de nº 2, cujo Patrono Perpétuo é o saudoso Perboyre e Silva, e em que recebeu título honorífico o ex-governador Lúcio Alcântara.




Fernando César trabalha em Brasília, onde preside a Casa do Ceará e exerce importantes funções na assessoria de imprensa do Senado Federal, mas mantém apartamento em Fortaleza. Ele é sobrinho do Patrono da Cadeira em que foi empossado, razão pela qual formulou a candidatura.










Como reune todos os requisitos para assumir a titularidade acadêmica especial, privativa de membros eméritos, na ala jornalística, ele foi aclamado pela maioria para essa investidura. Um segundo candidato potencial seria o ex-govenador Lúcio Alcântara, o qual também ostenta todos os predicados necessários, na condição de literato.


No entanto, conforme proposta do acadêmico Lindival de Freiras Júnior, a Diretoria achou por bem outorgar ao Dr. Lúcio Alcântara o título de Membro Benemérito da ACLJ, o seu mais elevado grau acadêmico, tendo em vista ter ele prestado um imenso contributo à cultura cearense ao longo de sua vida pública, ser instituidor da Fundação Waldemar Alcântara, bem como ser membro da Academia Cearense de Letras.



Estiveram presentes à solenidade de posse do insigne jornalista os seus colegas Lúcio Brasileiro, Nelson Faheina, Wilson Ibiapina e Egídio Serpa.









Além de diversos membros da sua família, também compareceram os irmãos Barros de Oliveira, grandes amigos de Fernando César, e o Deputado Paes de Andrade, que também foi levar o seu abraço ao novo acadêmico.


Participaram da solenidade todos os acadêmicos da ACLJ que dignificam a sua cátedra cardinal, mantendo-se em dia com as suas obrigações acadêmicas, salvo os que comunicaram com antecedência a sua impossiblidade de comparecer, e mandaram o seu representante pessoal.


Este foi o caso dos confrades Edilmar Norões e Roberto Martins Rodrigues, amigos diletos de Fernando César e de Lúcio Alcântara, que tiveram motivos de força maior para faltar ao compromisso, mas avisaram antecipadamente e mandaram mensagens aos homenageados. Também mandaram mensagens os convidados Antenor Barros Leal, Cláudio Santos e Ivens Dias Branco.



Após homenagem do Coral Vozes de Outono, que interpretou músicas antigas do cancioneiro cearense, sob a regência do Maestro Poty, o acadêmico Augusto Borges proferiu uma rápida palestra sobre a sua história nos primórdios da televisão no Ceará.





O discurso do Presidente de Honra da ACLJ, o Prof. Cid Carvalho, emocionou os presentes, quando ele referia a grande amizade de seu pai, o valente advogado, militante político e poeta telúrico Jader de Carvalho, com o Patrono Perpétuo da Cadeira de nº 2, Perboyre e Silva, tio do acadêmico nela empossado, Fernando César Mesquita. 






Segundo rememorou Cid, quando seu pai tinha seus rompantes de fúria contra seus opositores e inimigos, era o conselho ponderado do amigo jornalista que moderava seu espírito. Quando o marido se preparava para uma atitude mais agressiva contra os desafetos, Dona Margarida Saboia de Carvalho, mãe de Cid, logo sentenciava: "Calma Jader, deixa Perboyre Chegar!"