quarta-feira, 30 de outubro de 2019

NOTA SOCIAL - Posse no Instituto do Ceará

POSSE DE NOVOS MEMBROS
DO INSTITUTO DO CEARÁ 

Na noite desta terça-feira (29.10.19), o General Júlio Lima Verde Campos de Oliveira, antigo Comandante da 10ª Região Militar, e o advogado Neuzemar Gomes de Moraes, Presidente da Academia Cearense de Retórica, tomaram posse no quadro societário do Instituto do Ceará – Histórico, Geográfico e Antropológico.




O Instituto do Ceará é a mais antiga instituição de cultura do Ceará, chamada "A Casa do Barão de Studart", o principal repositório de dados documentados do Estado, atualmente sob a presidência do médico Lúcio Gonçalo de Alcântara – ex-Prefeito de Fortaleza, ex-Senador da República, ex-Governador do Estado, imortal da Academia Cearense de Letras (ACL), a mais antiga do Brasil. Dr. Lúcio é ainda Membro Benemérito da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ).





A saudação aos novos integrantes do Instituto do Ceará ficou a cargo do seu ex-presidente, o bibliófilo José Augusto Bezerra, Presidente Emérito da ACL, pela brilhante gestão que realizou em mandato exercido no passado – também Benemérito da ACLJ – que fez uma rápida, mas completa e brilhante descrição histórica da vida e dos méritos dos dois neófitos da entidade. Seguiu-se à solenidade de posse um lauto coquetel. 



A ACLJ, saudada na ocasião pela presidência da Mesa Diretiva,  estava representada pelos seus Beneméritos, Lúcio Alcântara e José Augusto Bezerra, e pelo seu Presidente Reginaldo Vasconcelos – na imagem, com as cadins Graça Leandro e Jô Nogueira. 

RESENHA - Alfredo Marques Em Questão

ALFREDO MARQUES
EM QUESTÃO

O advogado e comunicador Alfredo Marques, Membro Titular Fundador da ACLJ, atento observador político do Estado, polemista por excelência, apresenta  o “Programa Alfredo Marques em Questão” na TV DA GENTE.




Da edição desta terça-feira (29.10.19) participaram o Médico Antônio Mourão, a advogada Wanha Rocha, Ouvidora da OAB, e o advogado e jornalista Reginaldo Vasconcelos, Presidente da ACLJ, os quais debateram os aspectos mais convulsos vividos no momento, em face do Poder Público estadual e nacional. 

Discutiu-se a manifestação do Governador Camilo Santana do PT, em vídeo postado nas redes sociais, em que ele saúda o ex-presidente Lula da Silva, grande ícone do seu partido político, condenado e preso por corrupção, parabenizando-o pelo transcurso do seu aniversário, e lhe emprestando solidariedade pela injustiça que diz estar ele sofrendo em face do Judiciário Federal, que já confirmou sua sentença condenatória em primeiro e segundo graus e em três instâncias.   

Alfredo Marques entrevistou, em seguida, um taxista de Fortaleza, o qual se queixa do Prefeito Roberto Cláudio pela liberação de uma grande quantidade de veículos de aluguel contratados por aplicativo, que fazem concorrência desleal à sua categoria, pois os motoristas de táxi estão jungidos a uma série de obrigações e posturas municipais, enquanto os motoristas de Uber, e de outros aplicativos de celular, atuam menos regulamentados.  
  
No campo nacional foi discutida a tragédia ambiental que atinge atualmente as praias do Nordeste brasileiro, que estão recebendo uma grande quantidade de petróleo cru, de alta toxidade, de que não se sabe a origem, produzindo uma enorme poluição, provocando um grave drama ambiental e social, porque inviabiliza a pesca e o turismo no litoral nordestino. 

“Programa Alfredo Marques em Questão” é  transmitido ao vivo, diariamente,  de segunda a sexta-feira, de 11 às 12 horas, com reprises às 20:00h, pela sintonia do canal aberto 25.1, e pelo canal 525 da Multiplay. 

terça-feira, 29 de outubro de 2019

ARTIGO - Resíduos e Derivações (RMR)


RESÍDUOS
E
DERIVAÇÕES
Rui Martinho Rodrigues* 



Vilfredo Pareto (1848 – 1923) analisou raciocínios e condutas, tipificando-as como resíduos e derivações, decorrentes dos sentimentos e pseudorraciocínios. O autor citado distinguiu seis categorias de resíduos e derivações: instintos de combinações ou raciocínios; persistência dos agregados supostamente lógicos; conservação dos agregados por desejo de manter as referências cognitivas; resíduos decorrentes da sociabilidade; integridade do indivíduo e de seus dependentes; resíduos sexuais.

O tema da igualdade está eivado de resíduos e derivações. São resíduos a persistência de ideias iluministas e da Revolução Industrial sobre a natureza humana, segundo as quais todos têm uma mesma natureza humana e, portanto, são iguais. É um resíduo bem fundamentado. Segue-se uma derivação: tendo a mesma natureza temos a mesma essência. Logo, somos iguais (social e economicamente?).

Partimos do razoável, agregamos uma derivação falaciosa e sacralizamos o igualitarismo. A igualdade essencial é ontológica. A condição social e econômica fenomênica, é o observável, é o que se nos apresenta. Não afeta a essência do ser. É mero acidente, integra a realidade, mas não afeta a essência. É como não ter uma perna. Não afasta a essência humana. Diferenças sociais e econômicas são acidentes, não essência.

Resta saber se afetam a dignidade da pessoa. Atingem se injustas, opressivas ou lesionam a reputação. Aceitar que diferenças econômicas e sociais ferem a dignidade da pessoa é aceitar que pobreza comparada fere reputação. A pobreza a ser combatida deveria ser aquela de caráter objetivo ou absoluto, que pode ser expressa pelos indicadores de qualidade de vida, tais como mortalidade infantil, esperança de vida ao nascer, analfabetismo, anos médios de escolaridade, acesso aos bens materiais tais como eletrodomésticos, automóveis etc.

Além dos resíduos dos tempos da Revolução Industrial e mais antigos, temos a necessidade de manifestar sentimentos. “Meu espelho fiel, quem é mais virtuoso do que eu, que defendo a igualdade”? Resíduos relacionados com a sociabilidade também estão presentes. Não protestar contra a desigualdade será considerado ignorância ou maldade. Não se trata, pensam, de alguém que conhece e sabe exercer a crítica do igualitarismo de autores famosos. Trará indisposição com amigos, colegas e parentes, conflita com o discurso dominante. A integridade do indivíduo e seus dependentes, também favorece a falácia igualitária.

Desafiar o igualitarismo dificulta o acesso aos mestrados, doutorados, concursos, bolsas de pesquisa, publicação em revista acadêmica e divulgação de livros. Até os resíduos sexuais entram em cena. Não aceitar o igualitarismo poderá afastar parcerias, podendo fechar portas ao carreirismo, a exemplo de partilha do leito e drogas lícitas e ilícitas.

Derivações pseudológicas estabelecem relação entre a dignidade e a igualdade fenomênica. Mas a dignidade não é lesionada se a pessoa não acessar bens luxuosos. A série histórica dos indicadores de qualidade de vida apresentam tendência secular para melhorar, recuperando o recuo das recessões, enquanto o igualitarismo exclui o direito de se diferenciar e a competição, desconsiderando o mérito (Ronald Dworin, 1931 – 2013; e John Rawls, 1921 – 2002).

Igualdade e diferença são coisas diversas (José d'Assunção Barros, 1967 – vivo) é desprezada. A primeira é injusta, opressiva, afeta o bom nome, desconsidera a igualdade ontológica, coisas que dizem respeito à dignidade da pessoa. A segunda diz respeito aos aspectos acidentais, como os econômicos e sociais. Somente quando impeçam algum direito público subjetivo haverá opressão. Chegamos aos serviços essenciais, como saúde e educação, ou igualdade de oportunidades, diversa da igualdade de resultados.


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

NOTA SOCIAL - Coisa Nossa


COISA NOSSA
  


COMENTÁRIO

Belo cartaz. Peça gráfica de bom-gosto – sóbria, intimista, alegre, fiel ao clima romântico e à qualidade artística do show musical que anuncia. Vale conferir.

Reginaldo Vasconcelos

POEMETO - Deserto (RV)

DESERTO
Reginaldo Vasconcelos*


Não gosto do que ouço,
Não gosto do que sei,
Não gosto do que sinto,
Do que gostava de sentir.
Não gosto.

Não gosto do que é fogo,
Não gosto do que é fumo,
Não gosto do que é lama
Onde tudo era jardim.
Não gosto.

Não gosto do que é fake,
Não gosto do que é falso,
Não gosto do que é fato
Onde tudo era tão lúcido.
Não gosto.

Não gosto do que é dark,
Não gosto do que é punk,
Não gosto do que é tétrico
Onde tudo fora sóbrio.
Não gosto.

Não gosto do que é feio,
Não gosto do que é farto,
Não gosto do grotesco
Onde tudo era galante.
Não gosto.

Não gosto do que é cínico,
Não gosto do que é sórdido,
Não gosto do que é mórbido
Onde tudo florescia.
Não gosto.

Não gosto, 
Desgosto, 
Desisto, 
Deserto.



COMENTÁRIO

Que seja preferível sempre a aridez do deserto, o nada. Sim, preferível; a todo fenômeno que nos prive da beleza, das cores, do vívido, do sincero, da natureza, do sentir sem ser.
Parabéns!

Edmar de Oliveira


CRÔNICA - Uma Viagem (ES)

Uma Viagem
Edmar Santos*



“Sim. Foi a resposta dada, sem titubear! Mais que uma simples viagem. Sentia isso aos 22 anos de idade.

Não precisava da opinião de ninguém para decidir seu caminho. Ouviu tudo por educação, mas nada que houvesse de influência sobre se havia sido dito naquele momento.

– Sim, partirei! – ela reafirmou quando, persistentes, lhe indagaram novamente.

Imaturidade ou maturidade não se encaixam no contexto da decisão que ela adotou. Foi tomada apenas pelo desejo de seguir os caminhos de conhecer o mundo através de suas próprias experiências. “As consequências estão dentro da própria decisão” – ela aprendeu em um livro!

Raízes de sua personalidade estavam fincadas em seus pais. O que foram e o que não foram em suas expectativas fazem parte do que hoje a constitui. Ela vive em paz por ser o que é; e em paz busca tornar-se o que objetiva. E isso é só dela.

Cruzou todas as fronteiras: pessoais e geográficas. Deixou de roer as unhas e controlou a ansiedade. No passaporte constava a foto de sua imagem morena e cabelos em cachos que ladeiam seu belo rosto fino. As turbinas do avião vociferam o adeus!

Ela deixou as angústias todas no passado e não olhou para trás. Não quis virar uma estátua de sal!

Seus olhos negros de brilho sul-americano, sozinhos, agora contemplam belezas nórdicas da velha e linda Europa.





COMENTÁRIO

Obrigado pela linda mensagem.

Anônimo

sábado, 26 de outubro de 2019

NOTA CULTURAL - Terceira Edição do Sarau - Pleno Êxito

TERCEIRA EDIÇÃO
DO SARAU DE POESIA
DA ACLJ
“DAS COISAS DE DENTRO”


O terceiro grande sarau de poesia, intitulado “Das Coisas de Dentro III”, promovido pela Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ), sob a curadoria da poetisa Alana Girão de Alencar, obteve grande sucesso. Foi na noite do dia 18 de outubro, no agradável Palco Proa do Iate Clube de Fortaleza, gentilmente cedido pelo Comodoro Licínio Corrêa, representado na festa pelo Vice-Comodoro Chiquinho Aragão


ACESSE O VÍDEO ABAIXO
VISÃO AÉREA DO EVENTO
APÓS A VINHETA
*
AMPLIE A TELA



Participaram das performances literárias os poetas Ubiratan Aguiar, Concita Farias, Alana Alencar, Paulo Ximenes, Karla Karenina, Adriano Vasconcelos, Rafael Aboiador, Geraldo Amâncio, Linhares Filho (Príncipe dos Poetas Cearenses), Altino Farias, Roberto Paiva, Totonho Laprovitera, Ulysses Gaspar, Laenia Azevedo, Reginaldo Vasconcelos, João Pedro Gurgel, Humberto Ellery, Geraldo Jesuino, Almir Gadelha, Luciano Dídimo, dentre outros.



O Jornalista Paulo César Norões fez a leitura do poema "Moleque Bacurau", do saudoso poeta Sílvio Moureaux, a pedido da nossa Benemérita Paula Queiroz Frota, que não pode comparecer fisicamente por motivo viagem, mas que assim, espiritualmente, se fez presente.

O ponto alto do evento foi a participação do Maestro Poty Fontenele, Membro Honorário da ACLJ, que, vestindo roupa de época, a bordo de uma lancha da Marinha do Brasil, ao largo do Palco Proa do Iate Clube, participou do Sarau "Das Coisas de Dentro III" interpretando o poema "Mar Português", de Fernando Pessoa. 



A Capitania dos Portos – à qual a ACLJ agradece a colaboração – se fez representar no evento pela Tenente Patrícia (posando com Graça Leandro), Oficial Jornalista do Gabinete do Comandante daquela corporação militar, Capitão de Mar e Guerra Madson Santana.  

O evento, já na sua terceira edição, foi concebido e teve a curadoria da poetisa Alana Girão de Alencar, assistida pelos confrades Paulo Ximenes e Júlio Soares, tendo como diretor musical o Maestro Marcelo Melo, e como mestra de cerimônia a atriz e poetisa Karla Karenina. Entre seus pais Júlio e Alana o infante Benjamim.   

Na imagem abaixo, Alana e Karla organizando o roteiro, antes do início do Sarau.


Os saraus de poesia da ACLJ contam com a participação de acadêmicos, bem como de poetas convidados, que leem ou declamam de memória um poema cada um, seu ou de algum vate consagrado, à sua escolha.

Um grupo de instrumentistas, sob a liderança do Maestro Marcelo Melo, animou as declamações com fundo musical, bem como acompanhou as magistrais interpretações das cantoras Thainá Bessa e Germana Soares, que intercalavam as performances poéticas com canções nacionais e estrangeiras. 

O evento teve apoio cultural do Dr. Ângelo Guerra, que se fez presente com a família, e dos empresários Igor Queiroz Barroso e Beto Studart. O primeiro não pode comparecer ao Sarau por dificuldade de agenda, e o segundo, naquela noite, estava reunido com vítimas do trágico desabamento do Edifício Andreia, visando acolher famílias que ficaram ao relento.

Abaixo, flagrantes da festa. 


Karla Karenina, PC Norões, Simone Moraes, Marcelo Melo,
Roberto Moreira, Totonho Laprovitera e Germana Soares.
Reginaldo Vasconcelos, Geraldo Amâncio, Karla Karenina,
Alana Alencar, Ubiratan e Terezita Aguiar.
Imortais Linhares Filho e
Ubiratan Aguiar, com as respectivas famílias.
Família Raimundo Girão 
  

FOTOS E VÍDEO: Celi Girão, Jô Nogueira e Digital Fotos & Vídeos

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

NOTA SOCIAL - Aniversário de 110 Anos do Dnocs


ANIVERSÁRIO DE 110 ANOS
DO
DNOCS

HOMENAGEM
À ACLJ

Na última solenidade desta semana de comemorações pelo aniversário de 110 anos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na tarde desta sexta-feira (25.10.19), no auditório central da autarquia, o Engenheiro Ângelo Guerra, que está deixando a sua Diretoria-Geral, agraciou um grupo de personalidades com o título “Amigo do Dnocs”.

Dentre os distinguidos com a honraria o jornalista e advogado Reginaldo Vasconcelos, Presidente da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ) – que estendeu a homenagem recebida à instituição que preside, a qual concedeu a Ângelo Guerra o título de Homem do Ano no Ceará em 2018, por ter sido considerado o melhor Diretor-Geral do Dnocs nos últimos 30 anos.

Representando a ACLJ na solenidade, além do seu Presidente, o seu Secretário-Geral, Jornalista Vicente Alencar, e o decano da entidade, Cássio Borges, jornalista e engenheiro que foi servidor e ocupou uma Diretoria do Dnocs.

Não obstante todos os esforços da ACLJ e da sociedade cearense como um todo, e do desejo fervoroso do quadro de servidores do Dnocs pela manutenção do Engenheiro Ângelo Guerra à frente do órgão, injunções políticas implacáveis promoveram a sua substituição.



Evidência do constrangimento que essa medida provocou foi a ausência à solenidade do Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, que se teria batido contra a desnecessária providência, e do Diretor-Geral a ser empossado, um anônimo na sociedade cearense e um “estranho no ninho” na comunidade hidrológica. Na mesa, apenas duas figuras do Governo Federal  o Deputador Heitor Freire e o Secretário-Geral da Presidência da República, Antônio Carlos Futuro.

Também denotou a insatisfação com a mudança o longo aplauso do auditório, lotado pelos servidores da entidade, que aplaudiram de pé a fala de despedida do Diretor-Geral Ângelo Guerra.

Abaixo, o discurso que o Jornalista Reginaldo preparou para a solenidade, e que deixou de proferir pelas limitações de um muito sumário protocolo.    
  

“Quando o Dr. Ângelo nos convocou para compor a  comissão que recepcionou o Ministro do Desenvolvimento Regional, aqui no Dnocs, em fevereiro deste ano,  eu disse ao Dr. Gustavo Canuto que um humorista local deu ao termo “autarquia” um sentido especial, para significar algo ou alguém de largo mérito – no programa de TV “Autarquias do Humor”.

Pois bem. Acrescentei então ao Ministro que o Dnocs, além de objetivamente ser uma autarquia federal, para nós cearenses o Dnocs é subjetivamente uma autarquia afetiva, uma instituição entranhada na nossa História, bem como confortavelmente instalada no coração do nosso povo. Praticamente não há família cearense que não tenha ou tenha tido alguém relacionado a esse órgão.

Eu, por exemplo, sou descendente, pela via paterna, do engenheiro Aires de Souza, um dos antigos titulares do Dnocs, e na minha infância passava longos períodos no Posto Agrícola de Lima Campos, instalado em antigas terras dos meus ancestrais.

Pelo lado materno, tive muitos parentes servindo ao órgão, como os engenheiros Antônio Palmela, Raimundo e Luiz Pequeno, o desenhista José Fernando, o escriturário Pedro Alberto. Na família da minha mulher tenho o Engenheiro Humberto Ellery, que também serviu a esta casa.

Por tudo isso, muito me emociona assistir ao centésimo-décimo aniversário do Dnocs, tanto mais sendo eu considerado amigo da instituição, mercê da generosidade do Dr. Ângelo Guerra, que é tido como o melhor Diretor-Geral do Dnocs nos últimos 30 anos, razão pela qual foi eleito O Homem do Ano em 2018, pela Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, encarnando ele a figura de um Jorge da Capadócia, lutando contra o dragão do desprezo com que os últimos governos federais vinham tratando esta casa meritória.

Por fim, quero agradecer e transmitir a honraria que recebo à referida entidade literária que presido, a Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, cujos seus 40 integrantes titulares aderiram à causa de vida do acadêmico Cássio Borges, um dos nossos decanos, o cearense mais devotado a essa autarquia, de que foi servidor da ativa e um dos seus diretores no passado.

Muito grato ao Dr. Ângelo, e parabéns aos que fazem essa operosa autarquia federal pelos seus 110 anos, ela que é também para nós adjetivada como uma autarquia especial, na acepção dada ao termo pelo humorista Iran Del Mar.

Reginaldo Vasconcelos”