segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

CRÔNICA - Belchior (RV)


BELCHIOR
NOSSO PREITO DE SAUDADE
Reginaldo Vasconcelos*


Belchior embalou a juventude da minha geração, com as suas marcantes canções, as quais, inclusive, são a chave da nossa memória sobre amigos prezadíssimos que se foram antes dele, com os quais vivemos os nossos anos de ouro.

Presente nos nossos toca-fitas, nos fuscas, Opalas, Pumas, Corcéis.

Nas garçonnières,  nos Buggys da vida rodando pelas praias, a voz fanhosa de Belchior entoava suas músicas melancólicas que funcionavam como hinos daqueles tempos de muita saúde, muita filosofia, muita ideologia e muita coragem.

O ano de 2017 nos deixa a mágoa de ter levado o Belchior, envolto no grande mistério que ele mesmo produziu nos últimos anos e que de fato ele teceu em torno de si por toda a vida.


Esta seria a última gravação do Belchior, em 2011, em seu autoexílio no Uruguai. A composição que ele canta, acompanhado ao piano de João Tavares Filho, é “Roupa Velha Colorida”. 

Acione o link abaixo para assistir ao vídeo. 




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