BELCHIOR
NOSSO PREITO DE SAUDADE
Reginaldo Vasconcelos*
Belchior
embalou a juventude da minha geração, com as suas marcantes canções, as quais,
inclusive, são a chave da nossa memória sobre amigos prezadíssimos que se foram
antes dele, com os quais vivemos os nossos anos de ouro.
Presente
nos nossos toca-fitas, nos fuscas, Opalas, Pumas, Corcéis.
Nas garçonnières, nos Buggys da vida rodando pelas praias, a voz fanhosa de Belchior entoava suas músicas melancólicas que funcionavam como hinos daqueles tempos de muita saúde, muita filosofia, muita ideologia e muita coragem.
O ano de 2017 nos deixa a mágoa de ter levado o Belchior, envolto no grande mistério que ele mesmo produziu nos últimos anos e que de fato ele teceu em torno de si por toda a vida.
Nas garçonnières, nos Buggys da vida rodando pelas praias, a voz fanhosa de Belchior entoava suas músicas melancólicas que funcionavam como hinos daqueles tempos de muita saúde, muita filosofia, muita ideologia e muita coragem.
O ano de 2017 nos deixa a mágoa de ter levado o Belchior, envolto no grande mistério que ele mesmo produziu nos últimos anos e que de fato ele teceu em torno de si por toda a vida.
Esta
seria a última gravação do Belchior, em 2011, em seu autoexílio no Uruguai. A composição que ele canta, acompanhado ao piano de João Tavares Filho, é “Roupa
Velha Colorida”.
Acione o link abaixo para assistir ao vídeo.
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