LIVRO DE MÁRCIO
CATUNDA
SOBRE
O POETA MÁRIO
GOMES
Mário
Ferreira Gomes (1947-2014) foi integrante dos movimentos poéticos da década de
70 em Fortaleza, um dos principais deles o Clube dos Poetas Cearenses, do qual
fizeram parte Carneiro Portela, Ricardo Guilherme e Márcio Catunda, dentre
outros.
Todos
esses jovens bardos casaram-se e evoluíram na vida social e profissional –
Portela e Ricardo homens de arte, de rádio e de TV, Márcio, formado em Direito,
diplomata Brasileiro pelo mundo. Mário Gomes permaneceu na poesia, tornando-se
dela um personagem.
Até
os seus 55 anos Mário Gomes se manteve integrado ao mundo real, mãe viva,
endereço certo, RG e CPF, oito livros publicados. Depois a realidade se deliu e
Mário Gomes foi se tornando um flâneur
de Fortaleza, habitando as praças e os bares, os ambientes culturais e pontos boêmios, fumando e bebendo sem limites.
O
discurso do poeta, sempre de paletó, passou a fazer concessões ao desatino, mais
e mais, enquanto o corpo, antes bem conformado, tomou a configuração mais
tortuosa. Ao falecer, em hospital público, acudido por velhos amigos, deixou
seu espectro indelével na história da cidade.
Márcio
Catunda, Membro Efetivo da ACLJ, Correspondente em Madri, amigo de Mário Gomes e seu biógrafo principal (Mário Gomes: Poeta, Santo e Bandido – Multigraf Editora – 2000), lançou a 5ª edição
da obra no dia 26 de setembro passado em Fortaleza, no Centro Dragão do Mar, com apoio
cultural do Governo do Estado.
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