O
NOSSO CAMPEADOR
*Humberto Ellery
O Campeador
Rodrigo Diaz de Bivar, chamado pelos Mouros de El Cid (“o senhor”, em língua
mourisca), foi um grande herói da Espanha.
Com a morte do rei D.
Fernando I, seu reino foi dividido entre seus filhos Sancho, Garcia, Alfonso,
Elvira e Urraca. Sancho, que era o primogênito, não se conformou e partiu numa
luta contra seus irmãos pela reunificação do reino espanhol que considerava sua
herança legítima.
Nessa luta chamou para
seu Alferes o cavaleiro Rodrigo, este se revelou então um combatente
valoroso, que ajudou a reunificar o reino da Espanha, conquistando o respeito
dos seus aliados e o temor dos inimigos.
Tempos depois, quando
ele morreu em batalha defendendo sua Valência, que então governava, os mouros
encheram-se de ousadia, e resolveram, numa ofensiva final, conquistar-lhe o
território.
Enquanto o exército valenciano, acabrunhado pela ausência de seu grande líder,
se encolhia de medo, os mouros se agigantaram e partiram para a luta.
Foi aí que a bela e
sábia Jimena, sua esposa, concebeu um brilhante estratagema. Mandou vestir o
cadáver com as armaduras de guerra, amarrá-lo à sela do seu cavalo com a sua
temível espada presa à sua mão, e o enviou contra o inimigo.
Os mouros, quando viram El Cid, galopando à frente de seus soldados, fugiram
apavorados, foram perseguidos e derrotados pelos homens d´El Campeador. Vencedor
depois de morto!
Nós hoje no Brasil temos uma grande oportunidade de repetir a
História (mesmo como farsa). O nosso Campeador já está morto
(politicamente). Resta-nos mantê-lo sobre seu cavalo (a Presidência da
Câmara dos Deputados) e vamos todos segui-lo em sua luta gloriosa, botando para
correr o lulopetismo.
Eu topo!
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