JE
SUIS EDUARDÔ
Humberto
Ellery*
Quero deixar bem claro
que não defendo o Deputado Eduardo Cunha, pois não é de hoje que sei de seu
comportamento nem um pouco aceitável. (Além do mais, para fazer a sua defesa,
ele já tem um excelente advogado, o Dr. Antônio Fernando de Souza).
O ponto que quero
abordar diz respeito ao seu embate com os lulopetistas. Estamos assistindo a
uma luta desigual entre o Presidente de uma das nossas casas legislativas
contra as forças do Poder Executivo, que, aliado aos seus parceiros do Poder
Judiciário, juntamente com a escória companheira do Poder Legislativo, somado
ainda ao esforço incansável do Procurador-Geral, estão todos empenhados em
esmagá-lo, sem deixar-lhe sequer tomar fôlego. Contra o Deputado Eduardo Cunha
pesam inclusive as defecções de seus antigos aliados, que o levaram à
presidência da casa, acovardados face ao poder que se alevantou para
destruí-lo.
Não se trata aqui de
ficar ao lado do mais fraco, por algum sentimento de piedade. Longe disso. Eu
não me posiciono ao lado do Deputado, mas a sua luta é a minha luta, é o meu
sonho de ver varrida do nosso cenário político essa quadrilha comandada pelo
mais pernicioso personagem que já surgiu em nosso País. Quando Winston
Churchill foi criticado por se aliar a Stalin, para combater Hitler, ele
afirmou que “se soubesse que Hitler iria invadir o inferno, proporia uma
aliança com o Demônio”.
Eu, como um Dr. Fausto
moderno, de bom grado faria um trato com Mefistófeles para ver o fim desse
pesadelo chamado PT. Sei que estou sendo um tanto panfletário, mas é que minha
paciência se esgotou. Esses ladrões estão destruindo o País com sua
incompetência gerencial, e roubando com uma avidez pantagruélica o nosso
patrimônio, e aqui não me refiro apenas ao roubo dos bilhões de dólares,
mas ao roubo do nosso patrimônio ético e moral, que está sendo dilapidado, ao
assalto cínico às nossas mais caras tradições de honradez e dignidade, lançadas
à lama quando tentam transformar comportamentos criminosos em atitudes
aceitáveis, corriqueiras, naturais. Eles estão roubando o nosso futuro, o tempo
de nossos filhos e netos, e isso é imperdoável.
Mas como disse Terêncio,
“a esperança é a última que morre”, e as minhas observações sobre esse embate
têm me mostrado que o Planalto comete alguns erros estratégicos, que foram
dissecados em “Arte da Guerra”, pelo estrategista chinês Sun Tzu.
Sei que essa minha
análise política está contaminada por um wishful thinking, mas é visível
que as forças lulopetistas estão cometendo falhas condenadas pelo brilhante
general chinês, como subestimar a força e a determinação do inimigo, entrar
numa luta sem disciplina tática e sem definição de autoridades, com aliados
absolutamente incompetentes. Lutar com um ódio destruidor, e, principalmente, sem
deixar uma rota de fuga, com alguma dignidade, ao oponente. E isso é muito
perigoso.
Não acredito que o tal "acordão" (tu me salvas, eu te salvo) já tenha sido celebrado, embora estejam em
curso as tratativas, mas, “falta combinar com os russos” – o povão. Se essa
guerra continuar sem acordo, nesse diapasão, o Deputado Eduardo Cunha pode
assumir uma postura kamikase, no estilo Roberto Jefferson. Então, seja o
que Deus quiser.
Toda sorte, se ele
então conseguir viabilizar o Impeachment da Dilma, não tenham dúvidas:
JE SUIS EDUARDÔ !!!
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