SESSÃO DA
SAUDADE
DE EDILMAR
NORÕES
A
Sessão da Saudade dedicada à memória do acadêmico da ACLJ Edilmar Norões,
falecido no último dia 20, solenidade que ocorreu na noite de ontem, 29, no
auditório da Associação Cearense de Imprensa, surpreendeu, porque foi muito concorrida,
o que evidencia o quanto ele era querido pelos pares. Aliás, não só pelos seus
confrades acadêmicos.
Normalmente
essa reunião tradicional que se promove logo em seguida à morte de um
acadêmico, para homenageá-lo postumamente, é um evento intimista, a que
comparecem apenas a família do falecido e os acadêmicos que com ele tiveram uma
maior proximidade.
Até
porque o prazo entre a morte do acadêmico e a data da Sessão da Saudade é
sempre exíguo, de modo que muitos dos que compareceriam não têm tempo hábil
para reformular a agenda pessoal, em que já há compromissos assumidos para a
mesma noite da Sessão.
Disseram
presente os acadêmicos Cid Carvalho, Rui Martinho Rodrigues, Reginaldo
Vasconcelos, Cássio Borges, Aluísio Gurgel do Amaral Júnior, Vianney Mesquita,
Geraldo Gadelha, Inês Mapurunga, Paulo Ximenes, Antonino Carvalho, Adriano
Vasconcelos, Djalma Pinto e Roberto Moreira.
Ressalvados
os omissos, justificaram de forma expressa e antecipada a sua ausência, por
relevante e justa causa, os confrades Vicente Alencar, Lúcio Alcântara, Arnaldo
Santos, Dorian Sampaio Filho, Altino Farias, Denise Sampaio, Concita Farias,
Karla Karenina, Roberto Martins Rodrigues, Alfredo Marques, Maria Josefina e Marcos André Borges.
A
sessão foi conduzida pelo Secretário-Geral e Presidente Interino da ACLJ,
Reginaldo Vasconcelos, e a mesa foi formada pelo Presidente do Honra, Senador
Cid Carvalho, o Presidente Emérito, Prof. Rui Martinho Rodrigues, Dona Lucila
Norões, viúva de Edilmar Norões, e Paulo César, filho mais velho do casal. A
quinta cadeira da mesa de honra ficou vazia, simbolicamente reservada ao grande
homenageado da noite.
Edilmar
Norões foi saudado pelo Presidente de Honra da ACLJ, o Senador Cid
Carvalho, que com ele cursou Direito na década de 60, e com ele trabalhou por
muitos anos na Rádio Verdes Mares.
Cid
exaltou a generosidade de Edilmar para com todos, a sua lealdade para com os
amigos, a honestidade com que se
comportava no trato com a notícia, à qual procurava ser absolutamente fiel, sem
jamais mistificar e sem nunca adulterar os fatos em busca de sensacionalismo.
Rui
Martinho Rodrigues, o Presidente Emérito, pontificou por seu turno sobre a
importância que teve Edilmar Norões no grupo inaugural da ACLJ, entusiasta de
primeira hora do projeto de sua criação, sempre estimulando os seus
idealizadores, e contrastando os pessimistas, que renegavam a ideia da criação
de uma nova instituição do gênero, neste Ceará já tão pródigo em academias
literárias.
Em
seguida falou o Presidente em Exercício, Reginaldo Vasconcelos, discorrendo
sobre a linha tangencial entre a sua própria existência e a vida profissional
de Edilmar Norões, que se converteu em amizade afetuosa, de meados dos anos 50
até a fundação da ACLJ.
Na oportunidade, como é de praxe, Reginaldo
concitou a mesa a declarar oficialmente a vacância da cadeira de nº 3, cujo
Patrono Perpétuo é o saudoso Chanceler Edson Queiroz, e proclamou o início do
processo de sucessão para a admissão de um novo titular.
Feito
isso, o acadêmico Aluísio Gurgel do Amaral Júnior fez a propositura em plenário
do nome do jornalista Paulo Cesar Norões para concorrer à sucessão do pai, moção
que obteve o apoio imediato dos demais acadêmicos presentes.
O
primogênito de Edilmar se manifestou ao final para relembrar aspectos da vida
familiar do seu genitor, a ainda acatar a
indicação feita pelo Dr. Aluísio para pleitear a sua vaga, que qualificou de “muito
honrosa”.
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