sexta-feira, 30 de outubro de 2015

NOTA ACADÊMICA - Sessão da Saudade de Edilmar Norões

SESSÃO DA SAUDADE
DE EDILMAR NORÕES

A Sessão da Saudade dedicada à memória do acadêmico da ACLJ Edilmar Norões, falecido no último dia 20, solenidade que ocorreu na noite de ontem, 29, no auditório da Associação Cearense de Imprensa, surpreendeu, porque foi muito concorrida, o que evidencia o quanto ele era querido pelos pares. Aliás, não só pelos seus confrades acadêmicos.   

Normalmente essa reunião tradicional que se promove logo em seguida à morte de um acadêmico, para homenageá-lo postumamente, é um evento intimista, a que comparecem apenas a família do falecido e os acadêmicos que com ele tiveram uma maior proximidade.

Até porque o prazo entre a morte do acadêmico e a data da Sessão da Saudade é sempre exíguo, de modo que muitos dos que compareceriam não têm tempo hábil para reformular a agenda pessoal, em que já há compromissos assumidos para a mesma noite da Sessão.

Disseram presente os acadêmicos Cid Carvalho, Rui Martinho Rodrigues, Reginaldo Vasconcelos, Cássio Borges, Aluísio Gurgel do Amaral Júnior, Vianney Mesquita, Geraldo Gadelha, Inês Mapurunga, Paulo Ximenes, Antonino Carvalho, Adriano Vasconcelos, Djalma Pinto e Roberto Moreira.



Ressalvados os omissos, justificaram de forma expressa e antecipada a sua ausência, por relevante e justa causa, os confrades Vicente Alencar, Lúcio Alcântara, Arnaldo Santos, Dorian Sampaio Filho, Altino Farias, Denise Sampaio, Concita Farias, Karla Karenina, Roberto Martins Rodrigues, Alfredo Marques, Maria Josefina e Marcos André Borges.


A sessão foi conduzida pelo Secretário-Geral e Presidente Interino da ACLJ, Reginaldo Vasconcelos, e a mesa foi formada pelo Presidente do Honra, Senador Cid Carvalho, o Presidente Emérito, Prof. Rui Martinho Rodrigues, Dona Lucila Norões, viúva de Edilmar Norões, e Paulo César, filho mais velho do casal. A quinta cadeira da mesa de honra ficou vazia, simbolicamente reservada ao grande homenageado da noite.

Edilmar Norões foi saudado pelo Presidente de Honra da ACLJ, o Senador Cid Carvalho, que com ele cursou Direito na década de 60, e com ele trabalhou por muitos anos na Rádio Verdes Mares.

Cid exaltou a generosidade de Edilmar para com todos, a sua lealdade para com os amigos, a honestidade com que se comportava no trato com a notícia, à qual procurava ser absolutamente fiel, sem jamais mistificar e sem nunca adulterar os fatos em busca de sensacionalismo.

Rui Martinho Rodrigues, o Presidente Emérito, pontificou por seu turno sobre a importância que teve Edilmar Norões no grupo inaugural da ACLJ, entusiasta de primeira hora do projeto de sua criação, sempre estimulando os seus idealizadores, e contrastando os pessimistas, que renegavam a ideia da criação de uma nova instituição do gênero, neste Ceará já tão pródigo em academias literárias.

Em seguida falou o Presidente em Exercício, Reginaldo Vasconcelos, discorrendo sobre a linha tangencial entre a sua própria existência e a vida profissional de Edilmar Norões, que se converteu em amizade afetuosa, de meados dos anos 50 até a fundação da ACLJ.


Na oportunidade, como é de praxe, Reginaldo concitou a mesa a declarar oficialmente a vacância da cadeira de nº 3, cujo Patrono Perpétuo é o saudoso Chanceler Edson Queiroz, e proclamou o início do processo de sucessão para a admissão de um novo titular.


Feito isso, o acadêmico Aluísio Gurgel do Amaral Júnior fez a propositura em plenário do nome do jornalista Paulo Cesar Norões para concorrer à sucessão do pai, moção que obteve o apoio imediato dos demais acadêmicos presentes.

O primogênito de Edilmar se manifestou ao final para relembrar aspectos da vida familiar do seu genitor,  a ainda acatar a indicação feita pelo Dr. Aluísio para pleitear a sua vaga, que qualificou de “muito honrosa”.    

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