REUNIÃO NA TENDA ÁRABE
E MOMENTO LITERÁRIO
Na noite da última terça-feira (20.08.2019) reuniram-se na Tenda Árabe os acadêmicos Reginaldo Vasconcelos, Rui Martinho Rodrigues, Alana Alencar, Júlio Soares, Altino Farias, Marcos Gurgel, Humberto Ellery, João Pedro Gurgel e os convidados Jackson Albuquerque e Marcelo Melo.
............................................
Por iniciativa do acadêmico Júlio Soares, a cada uma das reuniões
informais semanais na Tenda Árabe, resolvemos que se elegerá um tema
humanístico para estudar, registrando as
conclusões a que as conversas conduzirem.
Nesta semana destacou-se uma coincidência envolvendo as “heteras”,
do grego “companheiras”, ou “amigas”, que eram prostitutas refinadas da Grécia
Antiga, que, além da prestação de serviços sexuais, ofereciam companhia, lazer
e cultura aos seus amantes, lhes fazendo leituras, dança e música.
Curiosamente, na sociedade japonesa medieval, que não guardava
qualquer liame com a cultura grega antiga, as “gueixas” tinham exatamente a
mesma função que tinham as heteras – uma combinação de sacerdotisas e de
amantes profissionais.
Tanto as heteras como as gueixas, em seus respectivos universos,
não raro estabeleciam relacionamentos duradouros com seus clientes.
Diferenciavam-se das prostitutas comuns (pornoi,
para os gregos), pois além do prazer carnal, ofereciam prazer cultural para os
que recebiam os seus serviços.
............................................
Essa prática artística e performática, internacionalmente designada como poetry slam, nasceu em Chicago, na Green Mill Tavern, em meados dos anos 80, por inciativa do escritor Marc Kelly Smith, disseminando-se por todo o país e depois pela Europa, e por outras partes do mundo. A palavra inglesa slam refere a poesia produzida para ser lida em público.
Participaram da declamação Roberto Paiva, Concita Farias, Marcos Gurgel, João Pedro Gurgel, Akemi Ito, Humberto Ellery e Geraldo Ananias Pinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário