A Ordem do Caos
Alana Alencar*
Provocados pela insistência da noite calma…
excitam-se os demônios adestrados desordenando o caos.
Esgota-se, por segundos, o desvario, a rebelião de pensamentos, o
tumulto da alma…
Os corredores se abrem aos dardos do medo e tudo é alvo.
Não há subversão de desejo… não há alforria de ideias…
não há delírio de sentimento.
O laço da lágrima presa prenuncia cicatrizes.
…
Instantes em que suplico o som… o choro ressoante, agudo!
E nesse implorar inquieto... te chamo.
...
O lamento se refaz… as ventanias retornam impetuosas.
Eterniza-se a babel dos meus versos!
Os diabos, outra vez, despertam…
E a noite passa...
deixando os escombros de sua trágica calmaria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário