PROGRAMA “DA HORA”
APRESENTADOR
ALFREDO MARQUES
TV UNIÃO
23.08.18
O Programa Da Hora – que vai ao ar, ao vivo, de segunda a sexta-feira, às 12:30h, com reprise às 18:30h, pela TV União (Canal 17.1 na TV aberta e 521 na Multiplay) – na edição desta quinta-feira (23.08) teve a participação do seu apresentador titular Alfredo Marques, e dos também advogados Roberto Pires e Reginaldo Vasconcelos, presidente da ACLJ.
O apresentador colocou na mesa diversos temas polêmicos e atuais, como a decisão do STJ que manda pagar um adicional de 25% sobre a benefício da Previdência Social, aos aposentados que necessitem de auxílio permanente, como, por exemplo, alguma forma de terapia e assistência de um cuidador remunerado.
Todos os debatedores concordaram que a medida é por demais justa e humanitária, e Reginaldo frisou que a velhice corresponde a uma doença, que acarreta muitos achaques, enquanto Alfredo lembrou que, ainda mais grave, nem sempre os idosos contam com ajuda da família.
Porém, todos entenderam também que por maior que sejam a fome e a sede, não se pode tirar leite das pedras. Ou seja, diante da crise fiscal e previdenciária gigante que o País vive, talvez não haja recursos para garantir esse benefício.
Alfredo Marques pegou esse "gancho" para evidenciar que a verdadeira situação da Previdência Social no Brasil é nebulosa, de modo que de fato não há transparência a respeito. Considerou, inclusive, que se as verbas resultantes das contribuições previdenciárias historicamente recolhidas, fossem elas geridas pelo setor privado, o gráfico jamais entraria no vermelho.
Porém, todos entenderam também que por maior que sejam a fome e a sede, não se pode tirar leite das pedras. Ou seja, diante da crise fiscal e previdenciária gigante que o País vive, talvez não haja recursos para garantir esse benefício.
Alfredo Marques pegou esse "gancho" para evidenciar que a verdadeira situação da Previdência Social no Brasil é nebulosa, de modo que de fato não há transparência a respeito. Considerou, inclusive, que se as verbas resultantes das contribuições previdenciárias historicamente recolhidas, fossem elas geridas pelo setor privado, o gráfico jamais entraria no vermelho.
Tratou-se também da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro liberando a Exposição Queermuseu para visitação, sem qualquer limite de idade. Essa mostra de arte moderna tem obras relativas ao homossexualismo na infância e à pedofilia, e por isso havia sido descontinuada meses atrás, sob a acusação de estimular desvios sexuais nas crianças visitantes.
Alfredo Marques festejou a medida liberatória, defendendo que caberia a cada pai decidir sobre o que seus filhos devam ou não experimentar. Argumentou também que se as crianças vão ter que presenciar todas as taras do mundo ao longo da vida, não haveria porquê impedi-las de ter contanto com a arte realista.
Reginaldo e Roberto discordaram, trazendo à tona o fato de que as crianças não estão mais submetidas ao Poder Familiar absoluto, pois o seu bem-estar e a sua formação sadia é objeto de lei específica, e que as conveniência dos juridicamente incapazes em razão da idade, à luz dos postulados da psicologia infantil, estão hoje a cargo do Ministério Público e dos Conselhos Tutelares.
Foram ainda abordadas as declarações do candidato Bolsonaro contra o Programa Mais Médicos, dizendo ele que se eleito vai submeter os profissionais estrangeiros ao exame Revalida, e vai expulsar os reprovados.
Ainda sobre o candidato atualmente à frente nas pesquisas de intenções de voto, tratou-se da sua possível derrota no segundo turno, em razão de seu elevado nível de rejeição popular, e da acusação de racismo que sofreu e que se procura hastear contra ele junto ao Tribunal Eleitoral.
Reginaldo Vasconcelos acredita que o eleitorado de Bolsonaro esteja cristalizado e seja estável, composto pelo grande número de eleitores que concordam com o seu pensamento conservador. Portanto, não sofrerá oscilações, nem para menos nem para mais. E que, por isso mesmo, não receberá adesões extras em eventual segundo turno, o que poderá leva-lo à derrota.
Bolsonaro diz sinceramente o que pensa e o que fará, afrontando com a sua crua franqueza as alas mais progressistas e mais à esquerda. Portanto ele é o único candidato do qual se pode temer o que ele promete fazer. Em relação aos demais, ao contrário, teme-se que não cumpram as mirabolantes promessas de campanha, como costuma acontecer.
Alfredo Marques diz que os médicos cubanos, bem ou mal, representaram um lenitivo aos muitos desassistidos pela medicina pública brasileira, ao que Reginaldo emendou o fato de que os nossos jovens médicos não se querem submeter a assistir em regiões do Brasil profundo, tarefa a que os cubanos não se negam.
Roberto Pires, que se manifestou contra o Programa Mais Médicos, encerrou o assunto lembrando que a classe médica brasileira é desunida e politicamente desorganizada, já que em grande parte nega apoio às suas entidades de classe.
Quanto à acusação de racismo contra Bolsonaro, Reginaldo considerou que ela deflui da sua falta de habilidade ao se comunicar, reportando-se de forma brusca e pouco clara, o que o faz, vez por outra, ter que se explicar.
E ele já explicou que o seu posicionamento não é contra índios nem contra afrodescendentes, mas contra as políticas de governo que querem manter esses grupos segregados no mato, em quilombos e reservas, como se fossem bichos de zoológico.
Diz que os negros quilombolas e os índios das aldeias precisam de estudo e de trabalho digno para se integrarem à sociedade, como cidadãos brasileiros iguais aos demais, e não de tutela territorial e cultural por parte do Governo.
Por fim, Reginaldo Vasconcelos anunciou que estão no prelo da RDS Editora a 2ª Edição do Manual de Redação Profissional da ACLJ e a 2ª Edição do Dialeto Cearense, um dicionário do nosso jargão popular, ambas revisadas e ampliadas – e passou às mãos dos colegas de bancada exemplares da 1ª Edição, já quase esgotada, de ambas as obras, que compunham um mesmo volume.
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