Notas musicais
Edmar Santos*
Não
fale, apenas cale um pouco... Ouça! É pelos ouvidos que elas interagem com os
músculos e/ou com a alma da gente. Combinadas são música.
Dó para apiedar dos que sofrem; Ré para reconhecer e consertar; Mi para assumir que errei; Fá para fazer acontecer; Sol para vencer a escuridão; Lá em busca de vida, e Si podemos mais e mais. Então, sigamos
em frente. Aos curiosos, vejam as notas da música Asa Branca, de Luiz Gonzaga.
Melodias que dizem ser “combinações de som e
silêncio” envolvem ouvidos de todos os ritmos, em altura, intensidade, duração,
timbre e escala. E nos levam em ondas sonoras a viajar no tempo, ou apenas a
expressar sensações em movimentos, às vezes sincronizados, outras não, a que se denomina
“dança”.
Aqueles que puderem estudar música, o façam!
Se não, como eu, pelo menos apreciem com os anjos ao fim da tarde, no
crepúsculo, quando acompanham o pôr do sol e ouvem a música celeste. Isso é uma
cena do filme Cidade dos Anjos com Nicolas Cage, de que gostei muito e recomendo.
Sim... Ouvir músicas belas – pois tem as que
não o são – é uma terapia para o eu mais interno, que expressa a sensibilidade, não raras vezes vertendo água ao canto dos olhos – às vezes por amor, saudade,
esperança. Também por dor, angustia e tristeza, mas... mesmo aí, é terapia de
cura pelo esvaziamento, nos ensinando a conviver com esses sentimentos todos.
Que remédio divino!
Pam, paranrampam, pam-pam... a sinfonia nos
embala a mente, assim como o “tum tum, bate coração” nos põem em ritmo que faz arrastar
os pés. Para todos os males da alma, a boa e bela música, em doses generosas
entre você e o mundo. Recomendo!
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