Caro
Geraldo Costa.
Foi
com muita satisfação que recebi o seu e-mail considerando que você é um dos
mais dedicados e perseverantes defensores do DNOCS, em palestras e reuniões,
não só aqui em Fortaleza, como em Brasília e em outros estados, inclusive
na imprensa do Ceará.
Você
tem razão; a questão dos recursos hídricos no nosso Estado, há quase três
décadas, está nas mãos de pequenos e influentes grupos que se consideram os
“donos da água”, com “interesses imediatos que só a eles interessam”,
como você disse no seu e-mail.
Eis a
razão porque “eles” advogam o afastamento do DNOCS da gestão dos recursos
hídricos no Estado do Ceará, para não lhes causar qualquer tipo de
constrangimento, sem ter que dar satisfação a quem quer que seja.
Você
disse que gostaria de que alguns colegas do DNOCS se dispusessem pedir-me
desculpas, e você próprio me sugere “PERDOAR-LHES, PORQUE NÃO SABEM O QUE
DIZEM”. Estão perdoados.
Agradeço
ao prezado amigo tão generosas referências á minha pessoa, pois é como disse
Darcy Ribeiro: “...detestaria ficar do lado dos que venceram”.
A
minha participação nesta longa e quase interminável discussão, contrária a
inclusão do Açude Castanhão no Planejamento Hídricos o Vale do Rio Jaguaribe,
com 6,7 bilhões de m³ de água acumulada, em vez do Açude Castanheiro, no Rio
Salgado, com 2 bilhões de m³, como era desejo dos antigos engenheiros do DNOCS,
fi-lo como técnico e como cidadão em defesa do indefeso povo cearense.
Como técnico, “EM DEFESA DA ENGENHARIA NACIONAL”.
Outra
coisa que não me entra na cabeça é a gestão dos recursos hídricos no nosso Estado
ser conduzida por um sociólogo, que nunca viu a capa de um livro de hidrologia
na sua profissão. Isto para mim é inaceitável, é uma coisa de “serra-acima”,
como dizia um dos mais respeitáveis e saudosos técnicos do DNOCS, Souza Melo.
Um
grande abraço,
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