ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO RENOVADA : NOTÍCIA ACADÊMICA

domingo, 29 de março de 2015

NOTÍCIA ACADÊMICA

F.C.P.C. SEDIA ENCONTRO DE FUNDAÇÃO DA ARCÁDIA NOVA PALMACIANA

Sob a direção do Prof. Francisco Antônio Guimarães, Presidente da Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura da Universidade Federal do Ceará, e assessoramento do Prof. Vianney Mesquita, componente do Conselho Curador da Instituição e acadêmico titular deste Sodalício, foi criada no dia 6 passado, no Gabinete da Presidência, a Arcádia Nova Palmaciana – Ciência e Literatura, instituição de natureza cultural e científica, que vai reunir, com o apoio cultural da FCPC, 40 intelectuais de Palmácia-CE, de ambos os sextos, de onde procedem os dois fundadores.

A nova Academia, com denominação diversa das suas congêneres brasileiras, que já tiveram curso em Portugal e no Brasil, está em decurso de escolha dos 40 imortais conterrâneos, entre cultores da literatura e adeptos do estudo das várias ciências, entre os quais, como ocorre com os dois fundadores, estão professores e ex-alunos da Universidade Federal do Ceará.

Após o processo seletivo e as providências de natureza legal, a Arcádia Nova Palmaciana, cuja divisa é o moto latino Palmam qui meruit ferat (quem ganhou o galardão que o conduza), vai ser solenemente instalada na Sede do Município, em data ainda a ser definida.

Participaram da instituição da Arcádia os árcades (ou acadêmicos) Francisco Antônio Guimarães, Vianney Mesquita, Pascelio Campos, Iolanda Campelo Andrade, Risoleta Muniz, Paulo Tadeu Sampaio de Oliveira, Lúcia Andrade Rocha, Ramilson Holanda Luz, Fernão Sampaio Rocha e Maria das Dores Campelo Andrade, todos intelectuais que tiveram a cidade de Palmácia por berço.

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MISSÃO INSTITUCIONAL DA ACLJ

1. Congregar 40 literatos e jornalistas cearenses, não necessariamente os melhores, desde que alguns sejam ótimos e que todos sejam bons, e que nenhum deles se possa apontar entre os piores.

2. Defender as letras, as artes e a mídia cearenses, prestigiar seus atuais ícones, preservar a memória dos antigos, procurar e incentivar novos valores.

3. Constituir-se em fórum permanente de debates sobre a literatura e a mídia nacionais, de modo a gerar relatórios abalizados e pareceres conclusivos com a sua opinião oficial.

SIMBOLOGIA HERÁLDICA DA ACLJ

O brasão da ACLJ se constitui de uma coruja, ao centro, pousada sobre um livro aberto, simbolizando a cultura literária.

Escoltando a coruja há dois gansos em voo, significando simbolicamente a função informativa da imprensa, em alusão aos gansos alertas e denunciadores que guarneciam o Capitólio.

Essa simbologia central figura sobre a configuração do mapa do Ceará, tudo circunscrito à coroa de louros, adereço indicativo do classicismo que inspira a intelectualidade ocidental.

O brasão da ACLJ ostenta ainda o dístico latino “Non Male Sedet Qui Bonis Adhaeret”. A expressão refere à qualidade humanística de cada acadêmico e à coesão de sua grei, em vez de tratar da óbvia virtude das atividades literárias.

HINO DA ACLJ

ODE ALENCARINA

Letra:

Reginaldo Vasconcelos e Paulo Ximenes

Música:

Descartes Gadelha e Inês Mapurunga

OS GREGOS ANTIGOS

GUARDAVAM EM ARQUIVOS

BRILHANTES ARTIGOS

DE VASTO SABER.

E NA ACADEMIA

TUDO SE APRENDIA

A FILOSOFIA,

TODO O SEU VIVER.

O POVO ALENCARINO,

ESPERTO E LADINO,

OLHANDO PRA FRANÇA

DO ILUMINISMO,

FUNDOU A ACADEMIA

CEARENSE DE LETRAS,

A PRIMEIRA ARCÁDIA

DO SOLO BRASILEIRO.

DECISÃO TÃO BELA,

GRANDE INSPIRAÇÃO,

O CEARÁ REVELA

OUTRA CRIAÇÃO:

NOVA ACADEMIA,

MESTRES DA PALAVRA

DO LIVRO E DA IMPRENSA

FORÇA DA EMOÇÃO.

ESTA ACADEMIA

É O NOSSO TEMPLO,

TÃO CEARENSE,

QUE ESTIMA E GUARDA,

IMENSO ORGANISMO

DA NOSSA CULTURA

DE JORNALISMO

E DE LITERATURA.

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