quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

SONETO SUPERREAL - Anarco-Surreal (MC-VM)


 Anarco-surreal
Márcio Catunda – quartetos
Vianney Mesquita – tristicos


Escrever é uma ociosidade atarefada
(J. W. Goethe)


Ermidas marginais do menestrel
Delimitam o mito demencial.
Manejam as anêmonas de mel
Da mente imersa num manancial.



Os manes da memória no mescal,
Os mana’s maneiros de Emanuel.
Meneia a Menade de Menelau
O amém que se ameniza no motel.



De Breton, de Artaud e Apollinaire,
Sem clareza de um Charles Baudelaire
Só quem o lê é  Phillipe Pinel.



Distante do distal de Moliére
E dos setenta livros de Voltaire,
É um Leo aleatório ledo ao léu.







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