PROGRAMA
DIMENSÃO TOTAL
04.06.17
Dimensão Total é um programa radiofônico semanal de debates, do Jornalista Ronald Machado, pela Rádio Assunção Cearense, na sintonia AM 620 ou pela Web, aos domingos, entre 10 e 12 horas, tendo como assistente de estúdio o radialista e produtor executivo Alexandre Maia.
Compareceram ao programa o advogado e analista político Roberto Pires, o médico psiquiatra, antropólogo e professor Antônio Mourão, o jornalista e advogado Cid Saboia de Carvalho, o delegado de Polícia Federal César Bertozi, o jornalista e advogado Reginaldo Vasconcelos, o comunicador e advogado Alfredo Marques Sobrinho, o bibliófilo José Augusto Bezerra e o jornalista Ronald Machado.
Reginaldo Vasconcelos registrou a presença simbólica do advogado Betoven Rodrigues de Oliveira, ouvinte semanal do programa Dimensão Total, convidado mas impossibilitado de comparecer ao debate por um incômodo gripal que o acometeu. Dr. Betoven é um dos mais competentes causídicos cearenses, uma inteligência privilegiada, querido e respeitado na classe, apaixonado torcedor do Ceará Sporting Club.
Reginaldo Vasconcelos registrou a presença simbólica do advogado Betoven Rodrigues de Oliveira, ouvinte semanal do programa Dimensão Total, convidado mas impossibilitado de comparecer ao debate por um incômodo gripal que o acometeu. Dr. Betoven é um dos mais competentes causídicos cearenses, uma inteligência privilegiada, querido e respeitado na classe, apaixonado torcedor do Ceará Sporting Club. 
Reginaldo Vasconcelos abriu os debates falando sobre a chatice do noticiário no Brasil atualmente, que há meses não consegue mudar o foco, trazendo todo dia um novo escândalo envolvendo alguma figura da República, a que Alfredo Marques acrescentou que essa chatice é o preço da grande depuração que se opera na política brasileira.
Alfredo acrescentou em uma segunda fala que de nada adiantará mudar os nomes e manter os mesmos vícios da política nacional, de modo que, segundo pensa, o Brasil precisará de uma mudança radical no regime ou no sistema de governo, defendendo que talvez somente o parlamentarismo nos salvaria dos cacoetes arraigados nos palácios de Brasília, como nos governos estaduais e municipais Brasil afora.
César Bertozi comentou a crise moral na vida pública brasileira, a falta de pessoas confiáveis a quem entregar os destinos da Nação, fazendo referência à decepção com Aécio Neves e a revelação de que, embora um respeitado jurista, Michel Temer comete indignidades, crimes de lesa-pátria, com alusão indireta ao drama do sábio Diógenes, que se diz foi visto com uma lanterna acessa em plena luz do dia, procurando um homem de bem.
Na sequência, Antônio Mourão, depois de discorrer sobre o legado negativo do impeachment de Dilma Rousseff, falou do deserto de políticos de peso, exemplificando com o Governador Camilo Santana, que sendo petista, parece que não quer sê-lo, tanto que se declara eleitor de Tasso Jereissati para a Presidência da República. Abordou ainda o problema da indústria da multa de trânsito na Capital cearense, e reclamou do silêncio do Governador do Estado e do Prefeito da Capital em relação ao flagelo que vem representando a epidemia de chikungunya no Estado.
Roberto Pires reforçou o discurso do médico Antônio Mourão sobre essa doença que vem vitimando a população, e o jornalista Vicente Alencar telefonou ao programa para protestar contra a absoluta omissão das autoridades de saúde estaduais, que não combatem o inseto vetor e nem previnem os seus criatórios nos logradouros públicos, inclusive nos cemitérios e nos pátios de veículos do Detran.
Cid Carvalho abordou o desmonte da cracolândia pelo prefeito de São Paulo, João Doria Júnior, em que, segundo ele, o "bonequinho de luxo", que quer ser o sucessor de Temer, usou de violência contra os viciados miseráveis. E narrou que agentes públicos municiais locais tentam coibir o trabalho benemerente de grupos espíritas que vão servir alimentos a moradores de rua que habitam as praças da cidade.
Alfredo Marques, voltando a tema da corrupção, lembrou que a política cearense também está envolvida nas denúncias da JBS ao Ministério Público Federal, exemplificando com o ex-governador Cid Ferreira Gomes, o atual Presidente do Senado Eunício Oliveira, dentre outros. Referiu ao mau governo municipal de Roberto Cláudio. Protestou enfim contra a manutenção de Temer no Governo.
A propósito disso, José Augusto Bezerra lembrou que o drama da corrupção vem acompanhando a humanidade desde os tempos mais remotos, e que o povo se deixa levar pelas mais erráticas conduções, citando que Sócrates foi democraticamente condenado à morte pelo voto da maioria, a mesma que depois se arrependeu, quando o seu maior luminar já se tinha envenenado com cicuta.
Ronald Carvalho, ao final do programa, colocou na mesa a questão da morosidade de Justiça, debate de que participaram os advogado Roberto Pires e Reginaldo Vasconcelos, e o bibliófilo José Augusto Bezerra, pontuando o professor de Direito Cid Carvalho que o combate à lentidão dos processo não deve interferir nos prazos legais, relativamente à ampla oportunidade de defesa, bem como ao instituto da prescrição.
Antônio Mourão comentou a absurda demora do julgamento da Chapa Dilma - Temer, iniciado quando Dilma foi eleita. Todavia ela já foi deposta, Temer já assumiu a Presidência, formou um Ministério, tomou medidas irreversíveis, constituindo-se novas situações jurídicas, já consumadas, de modo que de fato não haveria mais nenhuma chapa eleitoral a ser julgada.
O programa foi encerrado por José Augusto Bezerra, ex-presidente da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará, e atual presidente da Associação Brasileira de Bibliófilos.
Acionando o link abaixo ouve-se a íntegra do programa.
https://drive.google.com/file/d/0B7T6ZZVw16iic19jaGFpLXk5eEk/view?usp=sharing
Alfredo acrescentou em uma segunda fala que de nada adiantará mudar os nomes e manter os mesmos vícios da política nacional, de modo que, segundo pensa, o Brasil precisará de uma mudança radical no regime ou no sistema de governo, defendendo que talvez somente o parlamentarismo nos salvaria dos cacoetes arraigados nos palácios de Brasília, como nos governos estaduais e municipais Brasil afora.César Bertozi comentou a crise moral na vida pública brasileira, a falta de pessoas confiáveis a quem entregar os destinos da Nação, fazendo referência à decepção com Aécio Neves e a revelação de que, embora um respeitado jurista, Michel Temer comete indignidades, crimes de lesa-pátria, com alusão indireta ao drama do sábio Diógenes, que se diz foi visto com uma lanterna acessa em plena luz do dia, procurando um homem de bem.
Na sequência, Antônio Mourão, depois de discorrer sobre o legado negativo do impeachment de Dilma Rousseff, falou do deserto de políticos de peso, exemplificando com o Governador Camilo Santana, que sendo petista, parece que não quer sê-lo, tanto que se declara eleitor de Tasso Jereissati para a Presidência da República. Abordou ainda o problema da indústria da multa de trânsito na Capital cearense, e reclamou do silêncio do Governador do Estado e do Prefeito da Capital em relação ao flagelo que vem representando a epidemia de chikungunya no Estado.
Roberto Pires reforçou o discurso do médico Antônio Mourão sobre essa doença que vem vitimando a população, e o jornalista Vicente Alencar telefonou ao programa para protestar contra a absoluta omissão das autoridades de saúde estaduais, que não combatem o inseto vetor e nem previnem os seus criatórios nos logradouros públicos, inclusive nos cemitérios e nos pátios de veículos do Detran.
Cid Carvalho abordou o desmonte da cracolândia pelo prefeito de São Paulo, João Doria Júnior, em que, segundo ele, o "bonequinho de luxo", que quer ser o sucessor de Temer, usou de violência contra os viciados miseráveis. E narrou que agentes públicos municiais locais tentam coibir o trabalho benemerente de grupos espíritas que vão servir alimentos a moradores de rua que habitam as praças da cidade.
Alfredo Marques, voltando a tema da corrupção, lembrou que a política cearense também está envolvida nas denúncias da JBS ao Ministério Público Federal, exemplificando com o ex-governador Cid Ferreira Gomes, o atual Presidente do Senado Eunício Oliveira, dentre outros. Referiu ao mau governo municipal de Roberto Cláudio. Protestou enfim contra a manutenção de Temer no Governo.
A propósito disso, José Augusto Bezerra lembrou que o drama da corrupção vem acompanhando a humanidade desde os tempos mais remotos, e que o povo se deixa levar pelas mais erráticas conduções, citando que Sócrates foi democraticamente condenado à morte pelo voto da maioria, a mesma que depois se arrependeu, quando o seu maior luminar já se tinha envenenado com cicuta.Ronald Carvalho, ao final do programa, colocou na mesa a questão da morosidade de Justiça, debate de que participaram os advogado Roberto Pires e Reginaldo Vasconcelos, e o bibliófilo José Augusto Bezerra, pontuando o professor de Direito Cid Carvalho que o combate à lentidão dos processo não deve interferir nos prazos legais, relativamente à ampla oportunidade de defesa, bem como ao instituto da prescrição.
Antônio Mourão comentou a absurda demora do julgamento da Chapa Dilma - Temer, iniciado quando Dilma foi eleita. Todavia ela já foi deposta, Temer já assumiu a Presidência, formou um Ministério, tomou medidas irreversíveis, constituindo-se novas situações jurídicas, já consumadas, de modo que de fato não haveria mais nenhuma chapa eleitoral a ser julgada.
O programa foi encerrado por José Augusto Bezerra, ex-presidente da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará, e atual presidente da Associação Brasileira de Bibliófilos.
Acionando o link abaixo ouve-se a íntegra do programa.
https://drive.google.com/file/d/0B7T6ZZVw16iic19jaGFpLXk5eEk/view?usp=sharing
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