NOTA FÚNEBRE - Marlúcia Jesuino

NOTA FÚNEBRE

Faleceu nesta tarde de Corpus Christi (15.06.17), aos 73 anos, a Sra. Marlúcia Menezes Jesuino, graduada em administração, funcionária aposentada da Receita Federal, esposa do nosso confrade Geraldo Jesuino da Costa.

A nossa paracadêmica lutava há muitos anos contra um nódulo oncogênico, curado e recidivo, experiência pessoal excruciante que ela usava para levar lenitivo moral aos pacientes do Instituto do Câncer de Fortaleza, os quais mimoseava com recitais de poesia.

Muito católica e caridosa, Dona Marlúcia se voluntariava para as ações humanitárias de clubes de serviço e de instituições benemerentes.

Ao estimado confrade Jesuino, os que fazemos a ACLJ manifestamos as nossas mais sentidas condolências, augurando alcance ele em Deus, nesse momento de dor, a cristã conformação. 

  

VELÓRIO, MISSA E SEPULTAMENTO

O velório acontece, já, no Cemitério Jardim Metropolitano. Missa de corpo presente à 13h00min e sepultamento na sequência.

“Requiescat in pace”.

Vianney Mesquita

Querido Gê-Jota.

Eu sei que não há nada que se possa dizer, coisa nenhuma que se possa fazer, de modo que venha a aliviar a tua dor neste momento.

Aliás, é antes de tudo um direito teu senti-la em toda a sua intensidade, em toda a sua existencial magnitude, no espanto e na amargura naturais que te alcançam nesta esquina do destino. Sobretudo porque não parece justo que assim haja ocorrido – e a injustiça é um sentimento feito de dor e de revolta. De repente um vácuo físico insuperável, um abismo afetivo sem fundo, o aterrador e eterno estigma da saudade.

Mas Deus não cobra tributos às pessoas. Pela graça, Ele as brinda com tão magníficos dotes, as provê de tão ditosas experiências, as confia missões tão magnânimas e as abençoa com tão maravilhosas parcerias que elas demoram a compreender e a aceitar quando uma gota desse néctar é sublimada e se converte em inefável fragrância, imanente dos maviosos perfumes afetivos.

Inania verba. Oferecido o ombro e o silêncio solidários, para dividir a provação que é comum a todos nós, em momento diverso a cada qual, intimamente te saúdo pelo privilégio de haver privado tantos anos com esse ente especialíssimo, e entrementes te cumprimento pelo término do transe que a companheira atravessava, no gládio que ela mesma e toda a família, e toda a medicina, e toda a Natureza empreenderam contra a terminal afecção.

De fato nada se perdeu, porquanto em espírito se ganhou; o mundo ficou menor, mas nenhuma ausência convencerá o teu coração, que continuará repleto de amor e de certeza do reencontro na ressurreição universal.

Abraço fraterno.

Reginaldo Vasconcelos

COMENTÁRIOS:

Por gentileza, faça chegar ao confrade Geraldo Jesuíno o meu profundo pesar pelo falecimento da sua esposa. Que essa dor, intransigente e medonha, possa tão logo se esmaecer e se transformar numa doce e suave saudade...

Paulo Ximenes

Caro Sr. Editor, favor transmitir ao estimado confrade os nossos votos de solidariedade.

Paulo César Norões