DENÚNCIA POR ILAÇÃO
Humberto
Ellery*
Tenho a lamentar que pessoas
inteligentes, instruídas e bem informadas se deixem pautar por uma grande
parcela da Imprensa que vestiu a camisa “Fora, Temer”. Alguns meios de
comunicação estão repetindo ilações, delações e imputações sem fundamento como
se crimes fossem, baseando todo o denuncismo em uma gravação clandestina,
portanto uma “prova” ilícita (Art. 5º, inc. LVI, CF/88).
E, o que é pior, trata-se de uma gravação tão fulerage
que não permite perceber nela absolutamente nenhum crime, mesmo que aceita como
prova. Recomendo a essas pessoas a leitura de “A Imprensa e o Dever da Verdade”
de Ruy Barbosa; “Os Grandes Pecados da Imprensa” de Sebastião Nery; e também “Ética
e Imprensa” do Eugênio Bucci.
Ou ainda, que botem a memória para funcionar e
lembrem dos crimes cometidos contra Alcenir Guerra, Ibsen Pinheiro, o casal
Aparecida e Icushiro Shimada juntamente com a professora Paula e seu esposo
Mauricio Alvarenga da Escola Base de São Paulo, que mesmo inocentes tiveram
suas reputações enxovalhadas, suas vidas destroçadas tudo por conta desse
açodamento em denunciar sem um mínimo aprofundamento de investigações.
Apenas porque se deixaram levar pelo absurdo
lema “todo político é ladrão”, tão diligentemente reforçado pela dupla
Fachin/Janot, com a publicação da criminosa Lista da Odebrecht. Só não vê quem não quer, na
atuação dessa dupla, um minueto bem planejado e bem executado para chegar a um “volta
Lula”!
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