REUNIÃO NA TENDA ÁRABE
E MOMENTO LITERÁRIO
Na noite da última terça-feira (03.09.2019) reuniram-se na Tenda Árabe os acadêmicos Reginaldo Vasconcelos, Alana Alencar, Júlio Soares, Altino Farias, Humberto Ellery, Paulo Ximenes, Adriano Vasconcelos, Vicente Alencar, e como convidados o Maestro Marcelo Melo e o Desembargador Durval Aires Filho, da Academia Cearense de Letras.
A experiência gastronômica da semana foi Filé de Sirigado ao Molho de Camarão, guarnecido de arroz branco, delícia da cozinha do Nordeste brasileiro e, como segunda opção, Frango Frito ao Molho de Soja, acompanhado com arroz shop suey, prato da cozinha chinesa — especialidades das culinaristas da família Vasconcelos.
............................................
Por iniciativa do acadêmico Júlio Soares, resolvemos que se elegerá um tema humanístico para estudar, a cada uma das reuniões informais semanais na Tenda Árabe, registrando as conclusões a que as conversas conduzirem.
Na reunião desta semana discutiram-se os termos “onomatonomia” e “onomatomania”, raros vocábulos do idioma português, de acepção interessante, notadamente para homens de letras em geral.
Onomatonomia — termo trazido à baila pelo músico. compositor faceto e comediante Walmyr Rodrigues de Castro Júnior, nas artes, o Neo Pinel, significa especificamente a falta da palavra exata para a expressão de um pensamento, de uma ideia, de um conceito, de um poema, sem a qual o redator não consegue comunicar por escrito exatamente o que deseja, o que pretende, o que precisa.
Neo Pinel, em conversação informal com acadêmicos da ACLJ — Paulo Ximenes, Júlio Soares, Alena Alencar e Reginaldo Vasconcelos — dizendo-se, com muito boa razão comparativa, um “Malba Tahan” dos dicionários, comentou sua grande angústia na busca das palavras certas para os “trava-línguas” que produz, as letras de músicas jocosas em que recorre a aliterações, a cacófatos propositais interessantes, muitas vezes, dotando do acento endônimo a outros idiomas fraseado da língua portuguesa.
A propósito disso, Neo Pineu anunciou haver descoberto que essa eventual carência vocabular se denomina “onomatonomia” — palavra ainda não dicionarizada, e que designa um drama inerente à produção de textos, que todos os intelectuais conhecem e sofrem. A casos de peças literárias, notadamente letras de músicas e poemas, que levam meses ou anos para que enfim o autor encontra um determinado termo que lhe falte.
Já “onomatomania” é verbete do excelente "Dicionário das Manias, Fobias e Atrações", elaborado e editado pelo intelectuais cearense Roberto Ribeiro:
"Impulso incoercível para repetir a mesma palavra. Repetição mental obsedante, impulsiva e irresistível de uma palavra ou de um nome, acompanhada de ansiedade. o onomatômano tem um verdadeiro impulso de pronunciar certa palavra, demonstrando ojeriza pela mesma, sem rezão de ser".
Onomatonomia — termo trazido à baila pelo músico. compositor faceto e comediante Walmyr Rodrigues de Castro Júnior, nas artes, o Neo Pinel, significa especificamente a falta da palavra exata para a expressão de um pensamento, de uma ideia, de um conceito, de um poema, sem a qual o redator não consegue comunicar por escrito exatamente o que deseja, o que pretende, o que precisa.
Neo Pinel, em conversação informal com acadêmicos da ACLJ — Paulo Ximenes, Júlio Soares, Alena Alencar e Reginaldo Vasconcelos — dizendo-se, com muito boa razão comparativa, um “Malba Tahan” dos dicionários, comentou sua grande angústia na busca das palavras certas para os “trava-línguas” que produz, as letras de músicas jocosas em que recorre a aliterações, a cacófatos propositais interessantes, muitas vezes, dotando do acento endônimo a outros idiomas fraseado da língua portuguesa.
A propósito disso, Neo Pineu anunciou haver descoberto que essa eventual carência vocabular se denomina “onomatonomia” — palavra ainda não dicionarizada, e que designa um drama inerente à produção de textos, que todos os intelectuais conhecem e sofrem. A casos de peças literárias, notadamente letras de músicas e poemas, que levam meses ou anos para que enfim o autor encontra um determinado termo que lhe falte.
Já “onomatomania” é verbete do excelente "Dicionário das Manias, Fobias e Atrações", elaborado e editado pelo intelectuais cearense Roberto Ribeiro:
"Impulso incoercível para repetir a mesma palavra. Repetição mental obsedante, impulsiva e irresistível de uma palavra ou de um nome, acompanhada de ansiedade. o onomatômano tem um verdadeiro impulso de pronunciar certa palavra, demonstrando ojeriza pela mesma, sem rezão de ser".
............................................
Seguiu-se à reunião a sessão de leitura de poesia e de prosa poética, o “Momento Literário da Embaixada da Cachaça”, evento cultural semanal instituído pelo “Embaixador” Altino Farias, Membro Titular Fundador da ACLJ.
Essa prática artística e performática, internacionalmente designada como poetry slam, nasceu em Chicago, na Green Mill Tavern, em meados dos anos 80, por inciativa do escritor Marc Kelly Smith, disseminando-se por todo o país e depois pela Europa, e por outras partes do mundo. A palavra inglesa slam refere a poesia produzida para ser lida em público.
Participaram da declamação Altino Farias, Roberto Paiva, Humberto Ellery, Luizinho Ferreira, Vicente Alencar, Mozinho, Paulo Ximenes, Adriano Vasconcelos e Alana Alencar, a única poetisa da noite a apresentar poema inédito de sua própria autoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário