APELO
Totonho Laprovitera*
Totonho Laprovitera*
Em certa ocasião, eu, precisado de dinheiro e com uma dificuldade medonha de receber algum, por trabalhos realizados e entregues, resolvi inovar na cobrança, fazendo-a a dois meus distintos clientes em forma do seguinte poema:
Amigo Fulano,
não é sendo pidão, não,
mas, pela minha precisão,
por favor agora marque,
com o Sicrano um particular,
para bem solucionar
a minha grande aflição,
da liseira, ora em questão
Amigo Fulano,
com cobrador à porta
a minha vida fica torta
e me é um grande baque
Pra barriga não roncar,
preciso desse tostão
pra com ele comprar pão
e ninguém mais me cobrar
Amigo, de coração,
no momento em que aguardo
pra mim esta solução,
no meu peito, saiba, guardo
uma tremenda gratidão
Tenha a compreensão
de um bolso desprovido
Esse é o meu pedido!
não é sendo pidão, não,
mas, pela minha precisão,
por favor agora marque,
com o Sicrano um particular,
para bem solucionar
a minha grande aflição,
da liseira, ora em questão
Amigo Fulano,
com cobrador à porta
a minha vida fica torta
e me é um grande baque
Pra barriga não roncar,
preciso desse tostão
pra com ele comprar pão
e ninguém mais me cobrar
Amigo, de coração,
no momento em que aguardo
pra mim esta solução,
no meu peito, saiba, guardo
uma tremenda gratidão
Tenha a compreensão
de um bolso desprovido
Esse é o meu pedido!
Por e-mail, enviei para o Fulano que, quando se encontrou comigo,
de pronto, me respostou dizendo que o Sicrano havia lhe pedido para me dar os
parabéns pelo poema e que, como gostou foi muito dele, a bem da produção artística
literária, iria procrastinar o pagamento para que eu escrevesse outros mais.
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