Entre o peso e
a leveza das palavras
Alana Alencar*
Era tudo um grande laço... poemas sem palavras.
Havia dois grandes olhos que, vazios, me bordavam a solidão, meu
infinito, indefinido...
vida de gente que nasce para a dor,
que nasce para o horror de existir incompleto.
Pernas dependuradas na contramão
cabeça apontada para o chão
cabeça apontada para o mundo.
Era uma forma de haver laço... palavras sem poemas.
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