Sessão
n. 8.036
Alana Alencar*
No desconcerto final, o eco…
a persistência sonora de tudo o que não foi dito.
… o clamor divino, o despedaçar do espelho.
Os cacos enterrados na memória cortam e devastam
e a manhã, trágica e intacta, implora as consequências do que
reverbera.
Cada minuto sangra o que silencia.
Cada arbítrio aprisiona o que ganha força de poema.
- um grito -
A síntese dos pensamentos que trafegam não coincidem...
embriagam-se perdidos corpo a dentro… e tudo, outra vez, ressoa.
Belíssimo texto.
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