AUSÊNCIA
Alana Alencar*
Desse mal que assombra o peito... reparto-me... e saio a uivar à
tua procura por todo e qualquer desvio.
Artérias, consumidas, melindram-se...
Não há dia... tudo é noite, escuridão.
Cega tateio, em vão, a ausência do teu corpo.
– Por onde andas, meu amor?
Em que som, esquecimento, me deixaste?
...
Resta o escrever infindo. O maturar distante do que renova... e do
que propaga na condição de ter o tempo.
Resta o espernear delirante em silencio... o sentir sem palavras
desse mal que assombra e consome e destrói e encharca e...
Repartida, calo no
descansar das buscas alucinadas.
Minha poetisa preferida da atualidade!!! Ela escreve o que minha alma não consegue dizer!!!
ResponderExcluirUm lindo texto, escreve como quem ama.
ResponderExcluirEm sua poesia visceral ,profana e sacra paradoxalmente, ela psicografa o desejo de tantas almas vivas!
ResponderExcluirEm sua poesia visceral ,profana e sacra paradoxalmente, ela psicografa o desejo de tantas almas vivas!
ResponderExcluirFantástica!
ResponderExcluirMarcelo Melo.