sábado, 29 de setembro de 2018

RESENHA - Programa Da Hora (27.09.18)


PROGRAMA “DA HORA”
APRESENTADOR
ALFREDO MARQUES
TV UNIÃO
 27.09.18

O Programa Da Hora – que vai ao ar, ao vivo, de segunda a sexta-feira, às 12:30h, com reprise às 18:30h, pela TV União (Canal 17.1 na TV aberta e 521 na Multiplay) – na edição desta quinta-feira (27.09) teve a participação do seu apresentador titular Alfredo Marques, e dos também advogados Roberto Pires, Djalma Pinto e Reginaldo Vasconcelos, presidente da ACLJ, e do convidado especial o médico cardiologista Lineu Jucá. Na edição ao vivo, antecipado para as 12:00h, durante o período da propaganda eleitoral.

Alfredo Marques abriu o programa indignado com a notícia de que  moradores da cidade de Caucaia tiveram as fachadas das casas pichadas com mensagens em tom de ameaça. Segundo os moradores da região, o local é ameaçado pela violência entre grupos criminosos. 

Além das mensagens de intimidação, o portão de uma das casas foi alvejado por disparos de arma de fogo. Vários moradores da área estão abandonados as residências  – e essa é a finalidade dos bandidos, que se apropriam dos imóveis.

Reginaldo Vasconcelos e Djalma Pinto opinaram sobre o absurdo dessa realidade, que representa a absoluta falência da República Brasileira, notadamente o Governo do Estado, que não consegue mais promover o Estado Democrático de Direito.

Alfredo considerou que essa arrogância das facções criminosas no Ceará dá sinais de que estão em plena vigência os acordos celebrados entre o narcotráfico e os Estado, a que se referiu Ciro Ferreira Gomes.


Roberto Pires colocou então na mesa as pesquisas indicando que Jair Bolsonaro, líder nas intenções de votos no primeiro turno, no segundo turno perderia para qualquer um dos concorrente. 

Reginaldo objetou que essas consultas populares sobre intenção de votos no segundo turno, embora possam fazer um retrato do momento atual, não representam a realidade, pois o segundo turno é uma nova eleição, em que tudo zera e os dois candidatos terão o mesmo tempo de propaganda para "vender o seu peixe" aos que votaram nos  derrotados no primeiro turno.

Foi então trazida à discussão a notícia de que o vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, filho do candidato a Presidente, teria compartilhado uma publicação grotesca da Internet que ataca a candidatura de seu pai, postagem em que se exibe um homem submetido à tortura por sufocamento, com um saco plástico sobre a cabeça, e tinta vermelha simulando sangue, legendada pela hashtag  Ele Não.  

Djalma, Reginaldo e Roberto Pires entenderam que Carlos Bolsonaro quis apenas manifestar a sua indignação com essa postagem, talvez com um comentário de protesto, enquanto Alfredo Marques entendeu que quem compartilha publicação no Facebook se torna responsável pelo seu conteúdo. 

A discussão derivou para  uma outra informação sobre eleitores do Bolsonaro que se manifestaram em passeata a favor da intervenção militar e de outras medidas antidemocráticas, defendendo Alfredo Marques que o candidato deveria ser responsabilizado pelo que fazem seus simpatizantes.

Roberto Pires se opôs a esse entendimento, argumentando que, em sendo assim, Haddad deveria responder pelo crime de Adélio Bispo, pessoa de esquerda que tentou contra a vida do opositor, líder nas pesquisas de intenções de votos. A discussão foi acalorada, sob a mediação do ponderado Djalma Pinto, até que uma falha elétrica provocou um blecaute nos estúdios da TV União, que saiu do ar por alguns instantes. 


O médico Lineu Jucá compareceu para comentar a boa qualidade do hospital público de Juiz de Fora, em Minas Gerais, em que Bolsonaro  foi atendido após o atentado sofrido. 

Ele frisou que os hospitais especializados em urgências médicas, como, por exemplo, o IJF, ditos de porta aberta, estão sempre prontos a atender vítimas de trauma, enquanto os chamados hospitais de porta fechada, se dedicam mais a tratamentos eletivos.

Lembrou que se o candidato tivesse sido atacado defronte a um destes hospitais de porta fechada” talvez não tivesse sobrevivido, porque não haveria um centro cirúrgico preparado para atender àquela emergência, nem cirurgiões de plantão para entrar em ação imediatamente.

Comentou ainda a excelência do nosso Frotão, tanto em referência a seus equipamentos quanto a seu corpo médico, mas lamentou que ele funciona sempre no limite de sua capacidade, por prestar atendimento a emergências médicas da Capital e do Estado como um todo.  Falou também do mau estado de conservação dos  Frotinhas, cujos prédios, que são antigos, estão muito degradados.

Indagado por Alfredo Marques, ele pontuou que o tráfico de drogas é a causa da grande quantidade de ferimentos a bala no Estado. Consultado por Reginaldo Vasconcelos, ele informou que os efeitos de um tiro de arma de fogo tem morbidade muito superior a uma facada, de modo que se Bolsonaro houvesse sido alvejado por uma bala teria tido menos chance de escapar da morte e de recuperar a saúde.

Ao encerrar o programa, Alfredo Marques atribuiu jocosamente o apagão que ocorreu durante o Programa à alta voltagem dos debates, que teria esquentado a fiação da emissora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário