AULA DE URBANIDADE
E DECÊNCIA
Vianney Mesquita*
O agradecimento é a memória do coração. (LAO-TSÉ).
Dês que sou
partícipe de entidades culturais e científicas, já havendo, inclusive,
dirigido, por dois mandatos, na qualidade de Presidente, a Academia Cearense da
Língua Portuguesa – onde ocupo a Cadeira de número 37, cujo patrono é o
linguista Estêvão Cruz – a melhor circunstância de satisfação e enlevo por mim
experimentada sucedeu durante a Reunião Ordinária da Arcádia Nova Palmaciana,
no dia inaugural deste mês.
Aquele sodalício da
minha aldeia de nascimento e coração, que tem por divisa a expressão Palmam qui Meruit Ferat, é dirigido, com
determinação e sabedoria, pelo árcade novo Eládio Dionísio, criptônimo do Dr.
Fernão de la Roche d’Andrade Sampaio, pessoa culta e experiente – a despeito de
sua juventude – o qual conduz o Instituto com o máximo zelo e sem incorrer em
qualquer deslize.
Palmácia tomou-se de
júbilo àquela ocasião, quando, além dos assuntos ordinários da Casa, ocorreu o
lançamento de dois livros – Reminiscências
e Lorotas, de colheita do árcade novo Adamastor Urano, o palmaciano Dr. José
Damasceno Sampaio, atual presidente da Academia Cearense de Letras Jurídicas, e
Franciscos Moradores do Céu, da lavra
do árcade novo autor destes comentários, cujo criptônimo é Jovem Chronos (V.M.).
Foi aquele um
instante histórico, porquanto Franciscos...,
iniciante da terceira dezena de obras deste autor, é a primeira edição com selo
da novel Instituição (a deusa helena Thike), com apenas dois anos de
estabelecida, a cuja Sessão Ordinária acorreram 34 dos 40 árcades novos donos
de cátedras do Silogeu, fato de ocorrência difícil em estabelecimentos desse
jaez no Ceará, onde, recorrentemente, a comparência é, salvante exceções,
sempre muito pequena.
O móvel deste
escrito, no entanto, transitados já dez dias de sucedimento da Reunião,
oportunidade em que os conterrâneos (boa parte residente em Fortaleza) tiveram
o lance de se cumprimentar e “tirar o atraso” das conversas, descansa no intento
de tornar midiática minha imensa gratidão àquela que batizou o livro, a árcade
nova Iolita Polínia – Professora Lúcia Rocha Andrade Sampaio, desde criança
conhecida por “Lucinha” – mãe do Presidente Eládio Dionísio (Dr. Fernão) e
mulher de um dos mais refulgentes intelectuais palmacianos – o professor de
Língua Portuguesa Vicente de Paulo Sampaio Rocha (in memoria aeterna erit justus).
Esta manifestação
pública de reconhecimento, portanto, Professora Lucinha – árcade nova Iolita
Polinia – é a lembrança perpétua do meu coração, como indica o notável filósofo
chim, Lao-Tse, na sentença de abertura destas notas.
Gratíssimo ad aeternam.
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