Máquina de tempo
Edmar Santos*
Quinhentos e poucos
anos se passaram. As florestas e matas já não são as mesmas; as águas também
não.
A história
memorizada pela museologia foi braseada pelo esquecimento nacional antes mesmo
das chamas consumir tudo com irá do nosso passado. “Independência ou morte”, “República
Federativa”, democracia, governo do povo para o povo”.
São frases de
grandes significados que hodiernamente nada dizem para uma nação de favelas e
prisões, doenças sem hospitais, alunos sem escola, passageiros sem transporte, “sofrentes
psíquicos” pelas drogas vagando pelas ruas das urbes.
Nação das leis e dos
poderes independentes e harmônicos entre si, como num octógono de MMA, onde o
abraço vem só após uma dezena de golpes. Devemos comemorar as “três caravelas que
vieram de além-mar”, pois por elas constatamos que temos hoje “quinhentos anos
de quê?”
Mas, sigamos para o
momento democrático onde o Homo Sapiens Sapiens no Sapiens vai às urnas exercer
o maior de seus direitos de cidadania, o voto. Espere, veja! Nesse dia o
eleitor não saiu para votar, pois sabia o
bom político também não tava lá. No “dia em que a terra parou!”. Viva
Raulzito!
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