terça-feira, 11 de setembro de 2018

CRÔNICA - Máquina do Tempo (EG)


Máquina de tempo
Edmar Santos*


Quinhentos e poucos anos se passaram. As florestas e matas já não são as mesmas; as águas também não.

A história memorizada pela museologia foi braseada pelo esquecimento nacional antes mesmo das chamas consumir tudo com irá do nosso passado. “Independência ou morte”, “República Federativa”, democracia, governo do povo para o povo”.

São frases de grandes significados que hodiernamente nada dizem para uma nação de favelas e prisões, doenças sem hospitais, alunos sem escola, passageiros sem transporte, “sofrentes psíquicos” pelas drogas vagando pelas ruas das urbes.

Nação das leis e dos poderes independentes e harmônicos entre si, como num octógono de MMA, onde o abraço vem só após uma dezena de golpes. Devemos comemorar as “três caravelas que vieram de além-mar”, pois por elas constatamos que temos hoje “quinhentos anos de quê?”

Mas, sigamos para o momento democrático onde o Homo Sapiens Sapiens no Sapiens vai às urnas exercer o maior de seus direitos de cidadania, o voto. Espere, veja! Nesse dia o eleitor não saiu para votar, pois sabia o bom político também não tava lá. No “dia em que a terra parou!”. Viva Raulzito!





Nenhum comentário:

Postar um comentário