PROGRAMA “DA HORA”
APRESENTADOR
ALFREDO MARQUES
TV UNIÃO
13.09.18
O Programa Da Hora – que vai ao ar, ao vivo, de segunda a sexta-feira, às 12:30h, com reprise às 18:30h, pela TV União (Canal 17.1 na TV aberta e 521 na Multiplay) – na edição desta quinta-feira (13.09) teve a participação do seu apresentador titular Alfredo Marques, e dos também advogados Roberto Pires, Djalma Pinto e Reginaldo Vasconcelos, presidente da ACLJ. Na edição ao vivo, antecipado para as 12:00h, durante o período da propaganda eleitoral.
A propósito disso, Djalma Pinto afirmou que nenhuma dessas pesquisas é confiável, e deveriam todas ser proibidas, pelo seu potencial de influenciar o eleitorado, no vezo do chamado “voto útil”, quando as pessoas preferem concentrar seus votos nos candidatos que essas consultas indicam estarem com mais chance de sucesso.
Alfredo Marques abriu o programa informando que o Superior Tribunal
de Justiça (STJ) concedeu, no início da noite de quarta-feira (12), liminar ao
Ministério Público Federal (MPF), para manter preso o dono do Grupo Pague
Menos, Deusmar Queirós, e mais quatro colaboradores que foram no mesmo processo
condenados, os quais haviam sido liberados mais cedo. O grupo fora preso no último
domingo (9), por crime contra o Sistema Financeiro.
A decisão do STJ suspendeu a liminar concedida pelo desembargador
Roberto Machado, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), até que se
chegue a uma decisão final no Órgão sobre a prisão de Deusmar.
Entretanto, ao assumir a mesa, na segunda parte do programa,
Reginaldo Vasconcelos informou que naquela manhã falara ao telefone com Geraldo
Gadelha, que estava preso com Deusmar na mesma cela da Unidade Prisional Irmã
Imelda, o qual estava em casa, em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira
eletrônica, e que afirmou ser essa a situação de todos quatro.
Entretanto não se sabe se essa condição dos presos será mantida, ou se a liberdade foi revertida novamente, pois a “guerra de liminares” pode ter prosseguido, como tem ocorrido
recentemente no Judiciário Brasileiro.
Alfredo Marques referiu-se então a uma pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), dando conta de que nesta consulta popular se concluíra que o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, que substitui Lula da Silva na cabeça da chapa, teria superado Jair Bolsonaro na intenção de fotos para o primeiro turno.
A mesa considerou que esse resultado seria falso, porque absolutamente divergente do que os demais instituto de pesquisas constataram, com a subida de Bolsonaro em quatro pontos, depois do atentado que sofreu, com queda da Marina Silva e ascensão discreta de Ciro Gomes e de Haddad, permanecendo Bolsonaro isolado em primeiro lugar.
Alfredo então provocou a mesa, que desacreditava o resultado de uma consulta da esquerda, enquanto dava crédito pleno aquelas contratadas por grandes redes jornais e televisão, realizadas pelos institutos Ibope e Data Folha. Consultou se essa posição dos debatedores não seria incoerente.
A propósito disso, Djalma Pinto afirmou que nenhuma dessas pesquisas é confiável, e deveriam todas ser proibidas, pelo seu potencial de influenciar o eleitorado, no vezo do chamado “voto útil”, quando as pessoas preferem concentrar seus votos nos candidatos que essas consultas indicam estarem com mais chance de sucesso.
Djalma exemplificou com o caso notório do Deputado Heitor Ferrer, em eleições passadas, o qual, em face de uma pesquisa de última hora, indicando falsamente que ele tinha menos intenções de votos do que de fato teria, teve uma grande fuga dentre os seus eleitores, fazendo-o perder o pleito.
Roberto Pires, sempre enfático, rasgou simbolicamente uma folha de papel na bancada, simulando fazê-lo com toda e qualquer pesquisa eleitoral, que para ele são sempre viciadas pelos interesses de quem contrata e paga a consulta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário