sexta-feira, 6 de abril de 2018

NOTA LITERÁRIA - Demétrio e Luciano Lançam Livro


DEMÉTRIO E LUCIANO
LANÇAM LIVRO


Lançado na noite de ontem (05.04.18), no salão Mucuripe do Ideal Clube, um livro poético-iconográfico, produzido a quatro mãos pelo fotógrafo Demétrio Jereissati e pelo vate Luciano Maia, membro titular da ACLJ e imortal da Academia Cearense de Letras, obra intitulada “A Poética das Janelas”.


O tema desse trabalho, artístico e literário, conforme se depreende do título, é uma variedade de janelas que o fotógrafo retratou algures, e que o poeta glosa em versos, inspirado nas cores, nas formas, nos vidros, nos arcos. No que se presume de fora haver por dentro, e do que nos evocam essas claraboias verticais, em tempos e vidas que acumulam.  

Portanto, a musa do livro é esse marcante item arquitetônico, que garante refresco climático aos edifícios, nos lugares mais tépidos do Planeta, além de admitir luz natural nos ambientes de convívio, mantendo contato dos recessos lareiros com o vasto mundo externo.

Fereastra, finestra, fenêtre, ventana. Parakiro, window, lumen, prozor – em todas as épocas e geografias, em todos os idiomas e culturas, as janelas marcam a civilização humana, em sua variada estética, utilidade e importância.


Por sobre o balcão das janelas as moças românticas namoravam, na ficção e na vida, mesmo veladas pelas venezianas gelosias – enquanto, historicamente, por elas penetram os furtivos amantes. Por elas se esgueiram os gatunos clássicos e, nos decessos sucessivos no ceio das famílias, por elas se evola o espectro das almas.

A noite de autógrafos de “A Poética das Janelas” foi bastante concorrida, e nela a ACLJ se fez representar por seu presidente, Reginaldo Vasconcelos, por seu Membro Benemérito José Augusto Bezerra, e por seu Membro Titular Totonho Laprovitera. 

Por intermédio deste Blog, impossibilitados de comparecer fisicamente por comprovadas razões de força maior, saudaram o confrade Luciano Maia os acadêmicos Roberto Moreira, em missão profissional fora do Ceará; Augusto Borges, por indisposição física; Paulo Ximenes, por morte na família; Arnaldo Santos, por jantar de negócios e Rui Martinho Rodrigues, por obrigações do magistério.  

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