ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA E JORNALISMO RENOVADA : NOTA JORNALÍSTICA

sábado, 11 de novembro de 2017

NOTA JORNALÍSTICA - Biografia de Dona Olga

OLGA BARROSO

NA VANGUARDA DA VIDA

Foi lançada na noite deste dia 10 de novembro, no auditório da biblioteca da Unifor, a biografia de Dona Olga Barroso, uma das mais marcantes Primeiras-Damas do Ceará, mulher do Governador Parsifal Barroso – advogado, jornalista, professor, Ministro no Governo JK – e que governou o Estado entre 1959 e 1963.

O livro, intitulado “Olga Barroso – Na Vanguarda da Vida”, editado exatamente no centenário de nascimento da biografada, foi escrito pelo historiador Juarez Leitão, sob os auspícios do Instituto Myra Eliane, que tem à frente o empresário Igor Queiroz Barroso (que o prefaciou), neto do insigne casal referido, Membro Benemérito da ACLJ.

Igor tomou a peito a meritória tarefa de resgatar e eternizar a memória dos ilustres avós paternos – já tendo reeditado a obra O Cearense, de Parsifal Barroso, no dia 08 de agosto passado, prestando assim um relevante preito à História do Estado.

O evento foi muito bem organizado, sob a coordenação de Dona Aline Felix Barroso, consorte de Igor, e foi bastante concorrido, contando com uma grande representação das mais importantes instituições culturais do Ceará – a Academia Cearense de Letras, o Instituto do Ceará, a Academia Fortalezense de Letras, a Sociedade Amigas do Livro (de que Dona Olga era fundadora) e a Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ).

Compuseram a Mesa Diretiva o Ministro Ubiratan Aguiar, Roberto Parsifal Barroso, o Vice-Reitor de Extensão da Unifor Raldal Pompeu, a empresária Lenise Queiroz Rocha, Igor Queiroz Barroso, Lúcio Alcântara, Juarez Leitão e Reginaldo Vasconcelos.

Na Tribuna de Honra Dona Aline Barroso, o empresário Majela Felix, a Dra. Paula Queiroz Frota, a escritora Fernanda Quinderé e três filhos de Olga e Parsifal – Regis, Roberto e Siglinda – e a neta Marcella.

Falaram da tribuna Igor Barroso, Fernanda Quideré, Lúcio Alcântara e Juarez Leitão, este último o orador mais aplaudido, pela graça e a descontração do seu discurso, repleto de memória e do bom-humor.

Riquíssimas as afetuosas memórias relatadas por Igor Barroso, Fernanda Quinderé e Lúcio Alcântara, que conheceram pessoalmente e conviveram com a homenageada.

Muito ovacionado ao final Roberto Parsifal por sua fala, que se comoveu e comoveu a todos ao lembrar a grandeza da personalidade de sua mãe.

Representando a ACLJ o seu Presidente, Reginaldo Vasconcelos, o seu Secretário-Geral Vicente Alencar, o seu Tesoureiro Paulo Ximenes, e os Titulares Fundadores Antonino Carvalho, Djalma Pinto, Paulo Cesar Norões, Arnaldo Santos, Cássio Borges e Dorian Sampaio.

Presentes ainda cinco Membros Beneméritos da ACLJ –Lúcio Alcântara, Deusmar Queiroz, Igor Barroso, Ubiratan Aguiar e Paula Queiroz Frota.

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MISSÃO INSTITUCIONAL DA ACLJ

1. Congregar 40 literatos e jornalistas cearenses, não necessariamente os melhores, desde que alguns sejam ótimos e que todos sejam bons, e que nenhum deles se possa apontar entre os piores.

2. Defender as letras, as artes e a mídia cearenses, prestigiar seus atuais ícones, preservar a memória dos antigos, procurar e incentivar novos valores.

3. Constituir-se em fórum permanente de debates sobre a literatura e a mídia nacionais, de modo a gerar relatórios abalizados e pareceres conclusivos com a sua opinião oficial.

SIMBOLOGIA HERÁLDICA DA ACLJ

O brasão da ACLJ se constitui de uma coruja, ao centro, pousada sobre um livro aberto, simbolizando a cultura literária.

Escoltando a coruja há dois gansos em voo, significando simbolicamente a função informativa da imprensa, em alusão aos gansos alertas e denunciadores que guarneciam o Capitólio.

Essa simbologia central figura sobre a configuração do mapa do Ceará, tudo circunscrito à coroa de louros, adereço indicativo do classicismo que inspira a intelectualidade ocidental.

O brasão da ACLJ ostenta ainda o dístico latino “Non Male Sedet Qui Bonis Adhaeret”. A expressão refere à qualidade humanística de cada acadêmico e à coesão de sua grei, em vez de tratar da óbvia virtude das atividades literárias.

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