TEREMOS
INVERNO NORMAL
EM
2018?
Na coluna do Jornalista Paulo Cesar Norões, do
Diário do Nordeste, de 22/12/2016, portanto em dezembro do ano passado, eu
disse o seguinte sobre a probabilidade de haver ou não um bom inverno no
próximo ano de 2018:
“Assim
seja! Poucos homens conhecem tão bem a questão hídrica do Ceará quanto o
engenheiro Cássio Borges. E ele se baseia em mais de 100 os de observações
pluviométricas obtidas pelo DNOCS, no Nordeste, para acreditar que teremos
chuvas no próximo ano. “Estatisticamente, a partir de 2017, devermos iniciar um
ciclo de dez ou 11 anos de chuvas na média, ou acima da média”, diz ele. Benza
a Deus, Dr. Cássio”.
Nota: Realmente no ano de 2017 tivemos as chuvas na
média no vale do Rio Jaguaribe e no Norte do Estado as chuvas ficaram acima da
média, conforme acima previsto. Os pequenos açudes encheram e ainda hoje
continuam com água, graças a Deus, em suas respectivas bacias hidráulicas.
Uma benção da natureza.
Dez meses depois, recebo a seguinte matéria,
publicada no jornal Tribuna do Norte, de que vai chover em nossa região no
próximo ano de 2018, na qual o entrevistado é meteorologista Luiz Carlos
Molion, meteorologista e professor a Universidade Federal de Alagoas:
“Vai
chover no próximo ano e, segundo os meteorologistas, o ciclo de seis anos
seguidos de seca severa para o semiárido do Nordeste está encerrado e não
deverá se repetir na próxima década. Os prognósticos do meteorologista Gilmar
Bertroi (EMPAM) a reportagem da Tribuna do Norte é corroborada por Luiz Carlos
Baldicero Molion, meteorologista e professor da Universidade Federal de
Alagoas. As análises apontam para um inverno que varia de normal e acima da
média, em 2018, abrindo uma possível sequência de nove anos com baixa
possibilidade de secas repetidas”.
O prognóstico que fiz na coluna do jornalista
Paulo Cesar Norões foi, como acima foi visto, com base em dados
estatísticos obtidos da série de dados pluviométricos colhidos pelo DNOCS a
partir do ano de 2009 por ocasião dos estudos hidrológicos do açude Banabuiú de que participei intensamente. Pelo visto, o prognóstico do meteorologista
Molion, certamente, foi fundamentada na mesma metodologia por mim adotada, portanto,
não foi baseado em informações meteorológicas.
Nota: Luiz Carlos Molion é meteorologista
brasileiro, professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
É, também, representante dos países da América do Sul na Comissão de
Climatologia da Organização Meteorológica Mundial.
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