quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

NOTA ACADÊMCIA - Instalação da Academia Cearense de Engenharia

NOTA ACADÊMICA
INSTALAÇÃO 
DA ACE

Será instalada no próximo dia 21, quinta-feira, no auditório da FIEC, a Academia Cearense de Engenharia – ACE, na solenidade comemorativa dos 80 anos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do  Ceará.

O Dr. Cássio Borges, membro desta ACLJ, será titular fundador da Cadeira 32 do novo silogeu, cujo patrono é o engenheiro Theophilo Benedicto Ottoni Netto, cearense natural de Orós, professor catedrático de Hidráulica no Rio de Janeiro, Estado em era radicado e onde faleceu 2009, aos 88 anos. Era neto do jornalista e político mineiro que dá nome a uma cidade de Minas Gerais.

Na imagem, o acadêmico Cássio e sua Mariinha. Tratando de suas metas pessoais como integrante da ACE, diz o engenheiro Cássio Borges:   

Fiel aos meus princípios, naquele colegiado, composto de 40 engenheiros, é meu propósito continuar defendendo a permanência do DNOCS no cenário nordestino, em cada palmo de cujo território aquele brioso Departamento Federal tem a sua marca.

Também tenho como princípio ético/profissional manter a minha posição contrária à privatização da água, que, no caso nordestino, é um bem público pertencente a União. Como Diretor Regional do DNOCS no Estado do Ceará, ou como Diretora da Diretoria de Estudos e Projetos daquele Departamento Federal, orgulho-me de ter presença marcante no inicio da implantação dos Projetos de  Irrigação de Morada Nova, Lima Campos, Paraipaba e Quixabinha. 

Mas não comungo com o pensamento dominante atual de o Ceará enviar para o exterior, agregado à exportação de frutas e hortaliças, bilhões de metros cúbicos de água, para atender interesses de grupos empresariais ligados à irrigação particular, que estão fazendo dos nossos escassos recursos hídricos instrumento de poder e de enriquecimento pessoal. Isto é uma verdadeira exportação virtual da água, que coloca o Ceará entre  um dos estados nordestinos de maior exportação deste insumo para o exterior, que rende, é verdade, mais de US$ 100 milhões por ano.


Entretanto, considero que esta prática, aparentemente vantajosa, precisa ser melhor discutida e avaliada, porque, no meu entendimento, este é um dos motivos  pelos quais o nosso Estado está enfrentando uma das mais críticas faltas d’água de todos os tempos, mesmo sendo praticamente recente a construção do Açude Castanhão.

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