NOTA ACADÊMICA
INSTALAÇÃO
DA ACE
Será
instalada no próximo dia 21, quinta-feira, no auditório da FIEC, a Academia
Cearense de Engenharia – ACE, na solenidade comemorativa dos 80 anos do
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará.
O
Dr. Cássio Borges, membro desta ACLJ, será titular fundador da Cadeira 32 do
novo silogeu, cujo patrono é o engenheiro Theophilo Benedicto Ottoni Netto, cearense
natural de Orós, professor catedrático de Hidráulica no Rio de Janeiro, Estado
em era radicado e onde faleceu 2009, aos 88 anos. Era neto do jornalista e
político mineiro que dá nome a uma cidade de Minas Gerais.
Na imagem, o acadêmico Cássio e sua Mariinha. Tratando
de suas metas pessoais como integrante da ACE, diz o engenheiro Cássio Borges:
“Fiel aos meus princípios, naquele colegiado,
composto de 40 engenheiros, é meu propósito continuar defendendo a permanência
do DNOCS no cenário nordestino, em cada palmo de cujo território aquele brioso
Departamento Federal tem a sua marca.
Também tenho como princípio
ético/profissional manter a minha posição contrária à privatização da água, que,
no caso nordestino, é um bem público pertencente a União. Como Diretor
Regional do DNOCS no Estado do Ceará, ou como Diretora da Diretoria de Estudos
e Projetos daquele Departamento Federal, orgulho-me de ter presença marcante no
inicio da implantação dos Projetos de Irrigação de Morada Nova, Lima Campos,
Paraipaba e Quixabinha.
Mas não comungo com o
pensamento dominante atual de o Ceará enviar para o exterior, agregado à
exportação de frutas e hortaliças, bilhões de metros cúbicos de água, para
atender interesses de grupos empresariais ligados à irrigação particular, que
estão fazendo dos nossos escassos recursos hídricos instrumento de poder e de
enriquecimento pessoal. Isto é uma verdadeira exportação virtual da água,
que coloca o Ceará entre um dos estados nordestinos de maior exportação
deste insumo para o exterior, que rende, é verdade, mais de US$ 100
milhões por ano.
Entretanto, considero que esta
prática, aparentemente vantajosa, precisa ser melhor discutida e avaliada,
porque, no meu entendimento, este é um dos motivos pelos quais o nosso
Estado está enfrentando uma das mais críticas faltas d’água de todos os tempos,
mesmo sendo praticamente recente a construção do Açude Castanhão”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário