Honoré de Balzac
Márcio Catunda*
[...]
C ada
qual a espedir a fantasia
A ssim,
ao debruar este Poeta.
T al
como a virtuose de um esteta
U ngido
sempre d’egéria fecunda,
N ão
aludo, senão a um exegeta
D ’alma
a dimensão de uma dieta
A ssente
estável em Márcio Catunda.
(Vianney Mesquita, Acróstico para um
Diplomata do Verso).
Balzac
é comparável aos Titãs
Tomado
de ambição árdua, ferrenha,
Em
Paris, no Salão das Cortesãs,
A
buscar a riqueza ele se empenha.
Se a
Marquesa nas noites o desdenha,
A
Condessa o corteja nas manhãs.
Uma
mina de prata na Sardenha
Foi
delírio entre seus doidos afãs.
As
despesas e uma dívida imensa
Foram
objeto da Comédia Humana
Tudo
aportou em Hanska, a ucraniana.
Ele
a quis como extrema recompensa
Dezesseis
anos tarda a espera insana
E
morte o surpreendeu na luta intensa.
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