O PARADOXO DA CIDADANIA
Rui Martinho Rodrigues*
O uso da razão é impactado pelas paixões. As
limitações da percepção causadas por falsas premissas são agravadas pelas
convicções, como pelo relativismo ético e cognitivo. A cidadania exige politização,
informação, ética e uso da razão. A politização das massas é incentivada.
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O relativismo ético, defendido por meio dos
sofismas de pensadores havidos como geniais, contribui para o relativismo
cognitivo. Os relativismos citados afastam a distinção entre o bem e o mal, confundindo
verdade, erro e mentira. Problemas complexos, como a definição de uma matriz
energética, de uma política tributária ou a escolha de políticas financeiras,
tornaram-se reféns das paixões e interesses subalternos. Pessoas doutas são
levadas pela insensatez endêmica.
O noticiário denuncia com indignação que
Israel está usando detectores de metais no acesso às mesquitas de Jerusalém,
mas omite que em Meca os próprios árabes adotam o mesmo procedimento. Na União
Europeia a tolerância com os intolerantes islâmicos revela perigosa incapacidade
de discernir entre democracia e pusilanimidade. Nos EUA a eleição de um
presidente despreparado evidencia a incapacidade das tendências políticas
quando da escolha dos seus representantes. A pandemia de irracionalidade é
global.
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