NOTA ACADÊMICA - Sessão da Saudade de Dona Yolanda

SESSÃO DA SAUDADE DE

DONA YOLANDA QUEIROZ

Foi coroada de pleno êxito a Sessão da Saudade em memória de Dona Yolanda Queiroz, que ocorreu na noite desta quinta-feira, 11 de agosto, no Auditório Íntimo do Palácio da Luz, sede da Academia Cearense de Letras, cada vez mais belo e aconchegante, pelos esforços arquitetônicos do atual Presidente da veneranda entidade, José Augusto Bezerra.

A empresária Yolanda Vidal Queiroz, Membro Benemérito da ACLJ, faleceu no dia 17 de junho último, e manda a tradição acelejana que a homenagem póstuma dos acadêmicos ao confrade desaparecido seja item obrigatório e imediato na pauta social da instituição.

A principal saudação à homenageada coube ao Prof. José Augusto Bezerra, Presidente da ACL, componente da mesa do evento, que discorreu lindamente sobre o gosto livresco, e até sobre o estro literário de Dona Yolanda, lendo trechos de sua lavra colhidos de seu livro de memórias, “Momentos”, e de outras publicações de que participou a Primeira Dama do Empresariado Cearense.

Após descerrar o retrato pictórico de Dona Yolanda, juntamente com seu primo Sávio Queiroz Costa, o primeiro neto de Dona Yolanda, Igor Queiroz Barros0, que se antecipou em sua sucessão acadêmica na dignidade de Membro Benemérito, falou em nome da família. Foi uma fala comovida, mas alegre, porque celebrava os momentos luminosos de sua vida com a avó, seu gosto comum por filmes de ação com super-heróis, os ensinamentos transmitidos por ela sobre como deveriam ser educados os bisnetos.

Também se manifestaram lindamente sobre o espírito daquela reunião especial, e sobre a homenageada, os demais componentes da mesa diretiva – o Prof. Rui Martinho Rodrigues, o Dr. Lúcio Alcântara e o Senador Cid Carvalho, este fazendo uma fala belíssima em que se dirigiu diretamente à imortal Yolanda Queiroz, ali representada por uma cadeira aparentemente vazia no auditório.

A ACLJ é uma entidade formalmente laica, mas subjetivamente é ecumênica, pois, além de respeitáveis agnósticos, reúne espíritas, umbandistas, evangélicos, judaístas e católicos fervorosos, como Dona Yolanda e o neto Igor. Assim, em mais um tributo a sua memória, e cumprindo mais uma tradição, ao final da solenidade foi recitado o Pai Nosso em latim, pelo mestre de cerimônia – a prece de teor universal que o próprio Cristo teria escrito em hebraico, depois traduzida para o latim, que é a língua litúrgica vaticana, bem como a principal origem etimológica dos idiomas românicos modernos, inclusive o português.

A família Queiroz disponibilizou aos presentes exemplares do livro de memórias de Dona Yolanda – "Momentos" – alguns autografados pelo seu neto Igor Queiroz Barroso.   

Compareceram à solenidade acadêmicos de todas as dignidades, como os já citados membros efetivos eméritos Cid Carvalho e Rui Martinho Rodrigues, além de Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez) e Augusto Borges, bem como os Membros Beneméritos Lúcio Alcântara e Igor Queiroz Barroso, este acompanhado da sua consorte, Dona Aline.

Também disseram presente os titulares fundadores, que se confirmaram no Census ad Lustrum, Roberto Moreira, Paulo Ximenes, Arnaldo Santos, Vicente Alencar, Reginaldo Vasconcelos, Antonino Carvalho, Vianney Mesquita, Adriano Vasconcelos, Dorian Sampaio Filho, Cândido Albuquerque, Fernando Dantas, Maria Josefina, Geraldo Jesuino, Vianney Mesquita e Paulo César Norões, que foi aclamado para suceder o ilustre pai, o jornalista veterano Edilmar Norões.

O Membro Honorário post mortem Ayrton Vasconcelos esteve ali representado pela viúva Estefânia, que, em memória dele, e em honra à ACLJ, não deixa de comparecer a nenhuma das solenidades acadêmicas. Mormente à homenagem a Dona Yolanda, por quem nutria grande afeto.

Compareceram ainda os Membros Honorários, postulantes à titularidade de uma cadeira acadêmica numerada, Cássio Borges e Humberto Ellery.

Presentes também, discretamente na plateia, embora convidados especiais, o economista, publicitário, teólogo, cronista e marchand Sávio Queiroz, e o piloto civil, empresário, agitador cultural, biógrafo, musicófilo e apresentador de TV Ulisses Gaspar, ambos objetos de propositura para ingresso na ACLJ, indicados pelos acadêmicos Reginaldo Vasconcelos e Evaldo Gouveia, respectivamente. Sávio, que é filho de uma irmã do Chanceler Edson Queiroz, portanto sobrinho afim de Dona Yolanda, fazia parte da representação da família da homenageada.

Virtualmente presentes os acadêmicos Djalma Pinto, que no mesmo dia e horário lançava um novo livro no Náutico Atlético Cearense, Raimundo Fagner, impedido por sua agenda de shows pelo Brasil, Hermman Hesse, ocupado na assessoria diuturna ao Prefeito Roberto Cláudio, e Geraldo Gadelha, que acompanha filha partícipe em concurso de dança em Las Vegas, nos EUA – e que portanto apresentaram as mais verazes justas causas.

Nesse mesmo grupo de presenças virtuais se inserem a Profa. Adísia Sá, o nosso decano Roberto Martins Rodrigues e o Benemérito Evaldo Gouveia, os quais não compareceram fisicamente por motivo de saúde, o que expressamente lamentaram, e que igualmente lamentamos. 

Também justificou ausência a Dra. Graça Dias Branco da Escóssia, que no mesmo momento participaria de homenagem ao seu ilustre pai, o saudoso empresário Ivens Dias Branco, a quem ela sucedeu na dignidade acadêmica de Membro Benemérito da ACLJ.