PALESTRANDO COM GENETON
Totonho Laprovitera*
Foi numa quinta-feira que Raimundo Fagner chegou e me
perguntou se eu conhecia o Geneton Moraes Neto. Eu disse que só da televisão.
Aí, o cantor pegou o telefone e ligou para o repórter.
– Alô, Geneton, é o Totonho. É um prazer falar com você.
– Ô, velho, o prazer também é meu.
– Olha, sobre o Drummond eu digo que devemos bastante
ao poeta, pois ele contribuiu em muito para a virada da arquitetura brasileira,
quando era chefe de gabinete do Ministro Capanema, da Cultura, na época em que
o Rio de Janeiro era Capital Federal.
– Essa história está no meu livro! E contou.
Aí, o Fagner pediu para que eu brincasse com ele.
– Geneton?
– Diga.
– Como sou seu fã, posso lhe pedir um presente?
– Pode... O que seria? Desconfiado.
– Eu gostaria de receber uma pergunta sua, pode ser?
A ligação silenciou um pouco, ele riu e me inquiriu:
A ligação silenciou um pouco, ele riu e me inquiriu:
– Oscar Niemeyer expressa a sua obra arquitetônica
como a máxima de Vinícius diz: “a beleza é fundamental!”
Encerramos o assunto, nos despedimos, e passei o telefone de volta para o Fagner, que a seguir me emprestou o livro “O Dossiê Drummond”, de Geneton Moraes Neto.
Encerramos o assunto, nos despedimos, e passei o telefone de volta para o Fagner, que a seguir me emprestou o livro “O Dossiê Drummond”, de Geneton Moraes Neto.
NOTA DO EDITOR:
Geneton Moraes Neto foi o repórter
pernambucano falecido no último 22 de agosto, aos 60 anos, o qual se
notabilizou nacionalmente pelas entrevistas que obteve, principalmente para a
Rede Globo de Televisão, com grandes personalidades do cenário nacional – das
artes, das letras, da política – algumas publicadas em livros.
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