REFRIGERANTES
USE COM MODERAÇÃO
João
Pedro Gurgel*
Beber refrigerante é muito prático e agradável.
É bom, fácil de encontrar, corre menos riscos de estar contaminado (pela
embalagem), além da simplicidade de abrir e beber. Agora, o que sabemos é que
essa praticidade do refrigerante também tem suas desvantagens. Você sabe melhor
que eu o quanto consome de refrigerante por dia.
Quimicamente falando, a associação é essa:
nosso estômago produz o ácido clorídrico (Hcl), toda vez que mastigamos, para
que os alimentos sejam digeridos. O ácido clorídrico é usado para limpeza de
pias, chão, etc (pelo amor de Deus, ele não é extraído de nossos estômagos).
Não muito raro, tomamos refrigerante comendo algo. Os refrigerantes em comum
possuem um ácido, que gera o "gás" do refrigerante, o ácido carbônico.
Os refrigerantes de cola, para completar a
festa de ácidos em nossos estômagos, possuem o ácido fosfórico. Esse último é
corrosivo, usado na odontologia, seja para limpar e facilitar a aplicação de
aparelhos. Existem estudos que indicam que o contato prolongado com o ácido
fosfórico enfraquece os ossos, mas não há nenhuma prova de que o ácido
fosfórico da alimentação faça esse mal.
Segundo a Revista Veja, são consumidos em
média 14 bilhões de toneladas de refrigerante no Brasil. Como se não bastasse a
quantidade de ácidos, o teor calórico também é alto.
A faixa etária que mais
consome refrigerante no Brasil está entre 18 e 24 anos. A nocividade para quem
toma um copo por dia é preocupante, pois aos 40 anos de idade a pessoa dobra o
risco de ficar acima do peso. E as garotas, tão belas nessa idade, tem 80% de risco
a mais que os homens de desenvolver diabetes do tipo 2 se continuar com esse
hábito.
O
intuito desse alerta não é condenar os refrigerantes, mas apenas fazer um lembrete de que "tudo demais é veneno".
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