segunda-feira, 25 de setembro de 2017

NOTA CULTURAL - Obra Imprescindível


IDEAL LANÇA OBRA IMPRESCINDÍVEL


O intelectual cearense Paulo Henrique Lustosa se debruçou sobre um fato marcante da História recente do Brasil, a instauração do Estado Novo por Getúlio Vargas, em 1937, quando o então ditador, a bordo de grande popularidade, fechou o Congresso Nacional e extinguiu os partidos políticos. 

Essas medidas extremas de autoritarismo tiveram como pretexto defender o País do marxismo, que se insinuara dois anos antes, na chamada Intentona Comunista.

Para fortalecer esse subterfúgio foi elaborado pelo capitão Olímpio Mourão Filho, e divulgado pelo Governo, um documento sobre um suposto “Plano Cohen”, que visaria tomar o poder e instalar o comunismo no Brasil.

Após estudar profundamente essa passagem dramática da vida brasileira Paulo Enrique Lustosa produziu uma obra romanceada sobre o tema, que lançará na noite desta próxima terça-feira (26.09.17), no Ideal, dentro do IV Setembro Cultural, programa anual do Departamento de Cultura daquele clube. 

Essa leitura é indispensável a quantos tenham interesse na História Brasileira, conhecimento essencial para a mais plena compreensão da trajetória política do País, desde o processo colonizatório, passando pelo golpe militar que proclamou a República, pela contrarrevolução de 1964, até os conturbados dias que vivemos. Só pode analisar e entender o presente quem se aprofunda no passado.

O estilo denominado romance histórico”, com enredo ficcional sobre fatos rigorosamente reais, garante a necessária palatabilidade literária, que encanta e apaixona, dotando o livro daquele poder de prender o leitor vespertino, fazendo-o invadir a madrugada entre suas páginas.  

O jovem autor, que é deputado federal, pertence à mais nova geração de uma tradicional família de jornalistas e políticos cearenses, filho do Deputado Paulo Lustosa, sobrinho da escritora Isabel Lustosa e do saudoso jornalista Lustosa da Costa, e neto do General Humberto Ellery, que foi vice-governador do Ceará.

Essa obra de estreia de Paulo Henrique, pela sua importância, é recomendada pela ACLJ, que tem nas suas atribuições institucionais a missão de estimular e revelar novos valores literários e jornalísticos entre os conterrâneos cearenses.

       

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