sexta-feira, 1 de setembro de 2017

NOTA ACADÊMICA - Posse de Paula Queiroz Frota e Edson Queiroz Neto


PAULA QUEIROZ FROTA
E
EDSON QUEIROZ NETO
TOMAM POSSE
NA ACLJ

Foi plena de êxito a Assembleia Geral Extraordinária da ACLJ da noite de ontem (31.08.17), em que tomaram posse, na dignidade de Membros Beneméritos, a Dra. Paula Queiroz Frota e o Chanceler Edson Queiroz Neto, sucedendo a Dona Yolanda Queiroz e ao Chanceler Airton Queiroz, respectivamente.





O título de Membro Benemérito da ACLJ representa um preito de reconhecimento da atuação pessoal do agraciado pela cultura cearense – as letras e as artes.





Nessa categoria acadêmica se inserem artistas plásticos e sônicos que tenham levado o nome do Ceará além-fronteiras, como Raimundo Fagner, Evaldo Gouveia, Hermínio Castelo Branco (Mino), Descartes Gadelha, dentre outros.



O título de Benemérito da ACLJ também se presta a reconhecer a meritória bonomia de empresários que exerçam o mecenato, seja instituindo ou mantendo fundações culturais, seja dispensando apoio e dando patrocínio a instituições desse jaez.




Adepta da deuterose virtuosa, a ACLJ adotou a tradição de procurar cumprir as vocações hereditárias de seus membros, que ao deixarem a vida física e entrarem para a imortalidade literária podem ser sucedidos por aclamação, na sua linha parental – caso tenham na família seguidores habilitados, com o mesmo talento e as aptidões acadêmicas necessárias.



Compareceram à Assembleia da noite desta quinta-feira, no Palácio da Luz, os acadêmicos Adriano Jorge, Alfredo Marques, Altino Farias, Aluísio Gurgel, Amaro Pena, Arnaldo Santos, Augusto Borges, Cândido Albuquerque, Cássio Borges, Cid Carvalho, Concita Farias, Dorian Sampaio Filho, Durval Aires de Menezes, Evaldo Gouveia, Fátima Veras, Hermann Hesse, Humberto Ellery, Igor Queiroz Barroso, João Pedro Gurgel, José Augusto Bezerra, Marcos André Borges, Marcos Gurgel, Paulo César Norões, Reginaldo Vasconcelos, Sávio Queiroz, Totonho Laprovitera, Ubiratan Aguiar, Ulysses Gaspar e Vianney Mesquita.



Justificaram sua ausência, por razões profissionais, os acadêmicos Karla Karenina, gravando novela no PROJAC da Rede Globo; o Governador Lúcio Alcântara, presidindo evento da Fundação Waldemar Alcântara; e o Benemérito Raimundo Fagner, fazendo show no Rio de Janeiro.




Por motivo de viagem faltaram o Presidente Emérito Rui Martinho Rodrigues, o Secretário-Geral Vicente Alencar e a compositora Inês Mapurunga. Por recomendação médica estiveram ausentes Roberto Martins Rodrigues, Luciano Maia, Roberto Moreira, Descartes Gadelha e Geraldo Jesuíno.








A solenidade teve início com a já tradicional clarinada triunfal, a cargo do arauto oficial da ACL, Jean Carlos. Em seguida houve a execução dos Hinos, o nacional e o da ACLJ, pela Banda de Música da 10ª Região Militar.





Foram realizados os atos de posse, o descerramento do retrato do Chanceler Airton Queiroz, pintado a óleo pelo artista plástico Vlamir de Sousa e, após a cerimônia, todo o corpo acadêmico e os convidados levantaram um brinde com vinho do Porto, felicitando os novos membros.











A mesa diretiva, formada pelo Presidente da ACLJ Reginaldo Vasconcelos, o seu Presidente de Honra Cid Carvalho, o Benemérito José Augusto Bezerra, a Magnífica Reitora da Unifor Fátima Veras, e pelos empossandos Paula Queiroz Frota e Edson Queiroz Neto, foi presidida pelo Ministro Ubiratan Aguiar, titular da Academia Cearense de Letras, e Membro Benemérito da ACLJ.




Falaram o Ministro Ubiratan, a Reitora Fátima Veras, o Bibliófilo Augusto Bezerra, o Chanceler Edson Neto – este falando em seu nome e em nome de sua tia Paula; o Presidente Reginaldo Vasconcelos, falando pela ACLJ, e o Senador Cid Carvalho, fazendo o seu tradicional epílogo e a declaração de encerramento da solenidade.


  
A marca desse evento foi o clima de excepcional  emocionalidade com que transcorreu, mercê da graça e da leveza de caráter dos dois empossandos, dos demais membros da família Queiroz presentes, e dos seus convidados, que impediram a tediosa monotonia que caracterizam solenidades como tal.







Sem interferir na formalidade do protocolo e do seu necessário caráter litúrgico, os homenageados dotaram aquele encontro social com um tom intimista de informalidade e de alegria.







A Dra. Paula Queiroz Frota, por exemplo (na imagem, com o marido Sílvio Frota), de forma simpática e espontânea, interrogou de público os acadêmicos sobre a razão de ser das diferentes cores dos torçais de seda que ornam as becas rituais, avisando que, uma vez investida como membro da casa, quer conhecer os seus detalhes.




Esclarecida de que os torçais dourados são privativos dos titulares fundadores, os amarelos-ouro dos titulares sucessores, os azuis dos membros honorários, e os negros dos membros beneméritos, ela protestou ainda contra o fato de que o hino da ACLJ, tocado ao vivo pela Banda do Exército, não foi cantado pelos acadêmicos presentes.

Pediu então que lhe enviássemos a letra do hino, e que todos a aprendessem, pois na próxima Assembleia Geral de que participar vai fazer questão de integrar um coral de vozes de acadêmicos. Ela será atendida.




 DISCURSO DO PRESIDENTE
REGINALDO VASCONCELOS

Ministro Ubiratan Aguiar, Bibliófilo José Augusto Bezerra, Benemérito Igor Queiroz Barroso.

Senador Cid Carvalho, a quem destaco para saudar todos os acadêmicos da ACLJ aqui presentes, Chanceler Edson Queiroz Neto, Dra. Paula Queiroz Frota, que são a razão maior desta Assembleia, demais componentes da família Queiroz, minhas senhoras e meus senhores.

Esta instituição que os recebe agora, Dra. Paula, Dr. Edson, e que os homenageia, não é somente uma associação de pessoas, que são mortais, mas um concílio de almas, que são etéreas.

Não é apenas uma reunião de corpos, que são visíveis, mas uma falange de espíritos, que se alimentam do néctar dos fatos, do maná da História, da ambrosia dos tempos, do mel da memória, da seiva das palavras.

Sendo assim, comove-nos o que vocês representam, Dra. Paula, Dr. Edson, o que simbolizam, tudo aquilo que evocam. Enfim, o que mais nos sensibiliza neste momento de homenagem é a bela missão de vida que Deus lhes cometeu, no legado da família.  

Esta é a casa da essência, da verve, da lírica, onde se torna imortal quando se morre. Os que a fazemos não descendemos daquele bravo pré-histórico que matou o matute para alimentar a tribo, como os empreendedores modernos, mas daquele que pintou a caçada na parede da caverna – jornalisticamente, literariamente, poeticamente, para nutrir a mente dos pósteros com os eflúvios do passado, por vinte mil anos, muitas vezes.

Somos escribas, somos poetas, somos arautos, que os recebemos aqui com os corações em festa, a priori em respeito ao cetro acadêmico dos ilustres ascendentes, Dona Yolanda e Chanceler Airton, que lhes transmitimos exultantes, e também pelo conceito social e profissional que pessoalmente conquistaram. 

Em suma, nós os exaltamos por toda a história de êxitos que transportam em sua genética, desde os avoengos, Genésio Queiroz e Luiz Vidal, passando pelo seu progenitor, Edson Queiroz, um dos maiores cearenses de todos os tempos, companheiro amantíssimo e amadíssimo de Dona Yolanda, até o Chanceler Airton, o nosso príncipe do ensino superior e das artes plásticas.

A propósito, cada um de nós aqui presente teria certamente algo a dizer sobre Edson e Yolanda Queiroz, mesmo uma pequena passagem de sua vida, uma lembrança especialmente guardada desse que foi “o homem mais magnânimo que já houve”, nas palavras testemunhais de Guilherme Neto. E foi desse casal magnífico que se originou essa bela prole que aqui enaltecemos.

Nesta oportunidade, como estamos lançando a primeira edição do Manual de Redação Profissional da ACLJ, peço ao nosso confrade José Augusto Bezerra, um dos mais importantes bibliófilos do País, que, a guisa de brinde protocolar, passe às mãos do Chanceler Edson Queiroz Neto, que por seu turno é Superintendente do maior sistema de comunicação do Estado, dos maiores do Brasil, o exemplar de nº 1.

A obra, concebida por uma comissão editorial de acadêmicos, para dar subsídio aos militantes da imprensa e aos redatores em geral, conta ainda com um glossário etimológico de termos e expressões do nosso dialeto alencarino, uma leitura pitoresca de interesse geral, e de consulta útil ao brasileiro alienígena.

Exceto esse simbólico tomo inaugural destinado ao Chanceler, artesanal e artisticamente encadernado, o resto da edição foi produzida em formato de bolso, pela RDS Editora, e em breve estará disponível no mercado, inclusive aqui na Academia.

Por fim, quero registrar a presença de diversos integrantes do Colégio de Presidentes de Instituições Culturais do Ceará, Eduardo Oliveira, Manasses Fonteles, Neuzemar de Moraes, Roberto Victor Ribeiro, José Ribeiro da Silva, José Odmar de Lima, Maria Linda Lemos, Seridião Montenegro e Fernanda Quinderé. Vejo também entre os convidados o advogado Abneas Bezerra, meu colega e amigo dileto, irmão de José Augusto Bezerra.  

Registro ainda, com gáudio e júbilo, que, a nosso convite, está neste auditório o Médico Cirurgião Huygens Garcia, um grande discípulo de Hipócrates, um dos maiores anjos de esmeralda do Ceará e do Brasil, Chefe do maior centro de transplantes de fígado da América do Sul.

Ele é membro da Academia Cearense de Medicina e professor de medicina da UFC, e nesta condição é comendatário desta ACLJ, já que é detentor da Comenda Catedrático Raimundo de Farias Brito, que reservamos aos principais ícones do ensino no Estado.

Dr. Huygens, inclusive, muito merecidamente, estará entre os quatro agraciados com o Troféu Sereia de Ouro, em setembro próximo – a maior láurea da sociedade cearense, instituída pelo Chanceler Edson Queiroz e outorgada a cada ano aos mais destacados cearenses, pelo sistema de comunicação que ele fundou, tendo hoje à frente a Dra. Paula Frota e o Chanceler Edson Neto.

Está com o Dr. Huygens no auditório a Dra. Regina Garcia, sua mulher, médica nefrologista, que também muito nos honra com o prestígio da presença.     


Tenho Dito

Início do discurso acionando o link abaixo.

https://drive.google.com/file/d/0B9vTQedVFIxnb25VRTI1b3VwMTA/view?usp=sharing




VAIAS VIRTUAIS

Os mais bem organizados eventos contam sempre com algum nível de imprevistos, que, ao fim e ao cabo, lhes humanizam e lhes dão graça, visto que a perfeição, ainda fosse possível, seria sensaborona e enfadonha.

A Assembleia Geral Extraordinária da noite passada foi perfeita, nos limites da normalidade, mas como o bom jornalismo exige bom-humor, anotamos todos os pequenos senões havidos no making off da Assembleia.

A instituição da vaia, que caracterizava o espírito do “Ceará moleque”, tão bem descrito por Parsifal Barroso em sua obra “O Cearense”, há muito tempo não vigora mais – até porque a vaia seria hoje uma pérola do “politicamente incorreto”.

Porém, o comediante Falcão continua preservando a tradição da vaia, quando no estúdio do seu programa de TV ele pede que se vaiem determinados temas que propõe. 

Para seguir nessa linha, relataremos os momentos facetos ocorridos ontem, entre os atos mais solenes, para a vaia virtual do leitor bem-humorado.

1. O arauto esqueceu de retirar a tampa do Trompete Triunfal, que ao primeiro sopro fez uma som horripilante. Ele tirou a tampa e tocou lindamente. Todos pensaram que estivera apenas “afinando” o instrumento.

Acione o link abaixo.



2. O microfone da Mesa de Honra falhou, logo ao pretender o Presidente da Mesa declarar a abertura dos trabalhos. Falha eletrônica prontamente resolvida, com a substituição do microfone da mesa pelo usado na tribuna.

3. Mas o microfone sobressalente, que substituiu o microfone da tribuna, era muito pesado para o suporte articulado, de modo que ele ia arriando, enquanto os oradores discursavam. Falha mecânica solucionada pela paciência.

4. O Presidente Reginaldo Vasconcelos, ao anunciar a instituição da Comenda Benemérita Yolanda Queiroz, a ser outorgada ainda este ano a artistas cearenses – a exemplo da Comenda Benemérito Ivens Dias Branco, outorgada em junho passado a radialistas – trocou o sobrenome dos paraninfos das medalhas. Não houve vaia, mas muitas risadas. Acontece.
    

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