sexta-feira, 22 de setembro de 2017

CRÔNICA - Karla, Dita e Meirinha com Fátima Bernardes (RV0


KARLA, DITA E MEIRINHA
COM FÁTIMA BERNARDES
Reginaldo Vasconcelos*



A confreira Karla Karenina participou da edição desta quinta-feira (22.09.17) do programa Encontro Com Fátima Bernardes, em que se criticou a decisão judicial que reconheceu aos psicólogos o direito de tratar o sofrimento psíquico de homossexuais.

No programa, o circo estava montado para praticar uma condenação, não um julgamento. As bruxas já estavam julgadas e a fogueira da inquisição estava ardendo. 

Não havia espaço para que um convidado pudesse fazer qualquer contraponto – embora uma psicóloga presente o tenha feito – ainda que discretamente.  

Ora, homossexuais têm todo o direito de procurar tratamento médico para as suas angústias íntimas, assim como os psicólogos não podem ser obrigados a negar atenção profissional aos homossexuais que os procurem, até porque eles incorreriam em omissão de socorro.

Estranhamente, em nome de uma tal “ideologia de  gênero”, os adeptos do politicamente correto, que deveriam defender as liberdades civis, sob o dístico “é proibido proibir”, querem interferir no direito alheio de recorrer à ciência médica, e de praticar a ciência médica.

Quem for homossexual e se sinta feliz, que o seja, mas não queira defender que somente nessa condição sexual resida a felicidade plena. 

É preciso entender que pode haver homossexuais infelizes, portanto doentes, do ponto de vista psicológico. É preciso considerar que, até para melhor se aceitar como tal, um homossexual pode desejar ser ouvido e tratado por um especialista na matéria.

Foi assim que entendeu o Juiz Federal Waldemar Cláudio de Carvalho, que concedeu a liminar, sem denunciar nenhum grau de discriminação e preconceito, e sem temer as patrulhas fascistóides entrincheiradas na internet, que a grande mídia repercute.

Mas a participação de Karla Karenina no programa era principalmente para falar de sua personagem na novela A Força do Querer, atualmente no ar pela Rede Globo, em que ela vive a Dita, fiel escudeira de uma dondoca, adicta do jogo de azar, mas que não admite o vício.


Na entrevista, Karla deu uma canja de sua personagem Meirinha, que ela encarnava na Escolinha do Professor Raimundo, do saudoso Chico Anysio. A nossa KK é sempre brilhante.


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