Gestão
dos Saberes
João Soares Neto*
A miríade de Associações, Institutos e de Academias
existentes, antigas ou recentes, no Ceará, deve unificar linguagens, condutas e
ideais para não se fazer mais do mesmo. É preciso aplacar fatuidades. Entre o
definido em estatutos, o que o século 21 nos impõe e os postulados de cada
Entidade, há um vácuo. Não há sinergia, mas dispersão de forças. Quem sabe,
fundir algumas.
As Secretarias da Cultura do Ceará e de Fortaleza e o
Instituto Dragão do Mar poderiam unir-se à Academia Cearense de Letras e ao
Instituto do Ceará. Juntos, acertarem parte do compasso dentro da diversidade.
Há choque de datas e de eventos, vaidades e preconceitos. É hora do encontro,
da humildade e do respeito. Reunir as similaridades.
Neste mundo de muitos saberes, da invasão “orwelliana”
nas mídias sociais em nossos abarrotados celulares, há que surgir espírito novo
e ação lúcida para somar resultados. A dispersão natural encontrada no Ceará
enfraquece as várias culturas e as artes que, formam, bem ou mal, a identidade
do nosso povo.
Conclamo às pessoas dirigentes e as Entidades, a
marcar encontros. Discutir, com respeito e propósito, as diferenças de
pensamentos, dar uma nova dimensão às culturas e às artes locais. Não só
através de editais e de mecenas, de leis permanentes de incentivo e de emendas
parlamentares, mas da isenção e da criatividade.
Distinguir sem discriminar. O Ceará merece patamar
melhor nestas áreas tão conflitadas. É hora de inovar e mudar de atitude. Sem
cultura pulsante, restam enganos e eventos de pouca densidade.
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