O
Tédio da Libélula
Alana Alencar*
Dependurada sobre o equilíbrio do vento apega-se ao tempo de, em
meio ao balé trepidante das asas, ter interrompido o folheado das páginas por
olhos de felino.
Anseia, no desafio de voar oculta, o fim do imperioso tédio e cria,
predadora do medo, o receio indiscreto de não flutuar sobre as cores.
Náiade, selvagem, única... deflagra-se leve. E absurdamente leve
contrasta o eterno enfado.
E o mundo, num arsenal de jardins de raso valor, realça a
translúcida pele... e esbarra na incansável espera.
É muito bela a imagem escrita que você descreve "absurdamente leve contrasta o eterno enfado"
ResponderExcluirMuito bom o contraste entre a leveza e o tédio... lindo Alana!
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