A
Dor do Verbo
Alana de Alencar*
... E nessa ausência pálida o verbo rejeita o tempo... balbucia o
som de conjugar-se desejo... não descansa o enlouquecer dos pensamentos.
O verbo, desacato do silêncio, chora...
implora o conformar-se. Arrebenta em crases, cacos... de vidros e
vírgulas.
O verbo reage. Pronuncia-se por palavras, quase em ferida...
rasga-se.
Como um papel em branco entrega-se despudorado aos percalços da dor
assustada... O verbo sente. Fala.
Na desordem dos sentimentos intrusos, frases arbitrárias, o verbo
delira.
COMENTÁRIOS
O verbo, desacato do
silêncio, lindo demais.
Júlio César
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O silêncio engendra o verbo
e o verbo se faz tudo. Só não há palavras pra descrever o que essa poesia nos
cala.
Anônimo
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Incrível como o verbo e as
palavras ganham vida com a Alana!!! Lindo.
Wagner Girão
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e o verbo, também se cala?
Anônimo
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Dr. Ângelo comentou que
ouviu em algum lugar sobre o próximo sarau. Procede?
Ângelo Guerra
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Procede.
Júlio César
O verbo, desacato do silêncio, lindo demais.
ResponderExcluirO silêncio engendra o verbo e o verbo se faz tudo. Só não há palavras pra descrever o que essa poesia nos cala.
ResponderExcluirIncrível como o verbo e as palavras ganham vida com a Alana!!! Lindo.
ResponderExcluire o verbo, também se cala?
ResponderExcluirDr. Angelo comentou que ouviu em algum lugar sobre o próximo sarau.
ResponderExcluirProcede?
Procede. Júlio
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