Pai,
herói não!
Edmar Santos*
Seu herói caseiro tem um quê de anti-herói? Normal, foi você quem o
inventou!
Toda criança tem a qualidade de ser imaginativamente ilimitada, e
isso é uma de suas maiores qualidades. Você que adoeceu de “adultice” e perdeu
a imaginação positiva – só era assim por ser inocente.
Nem todo mundo teve um herói caseiro; outros o perderam muito cedo
– alguns só tiveram anti-heróis. São muitas cenas para inúmeras histórias e
personagens nesse filme-série que se chama vida.
O fato é que quando se chega ao capítulo em que aquele que você
acreditava ser maior que os outros dos games e do cinema, que usam roupas
legais e equipamentos incríveis, é tão frágil e passível de erros como você,
reles humano, alguns sentimentos aversivos despertam. Raios fumegantes nele!
Uma das vontades que aparecem.
Quando chega a nossa vez, percebe-se que não é bom ser tomado por pai-herói
– talvez nos filmes sim! Pior ainda ser pai anti-herói. Bom mesmo é ser
considerado o verdadeiro e melhor amigo. Estando longe ou perto, o melhor amigo
é mais certo de contar e não corre o risco de ser punido pela adolescência, ou “adultez” de quem nos julgou ser o que nunca fomos.
Mesmo errando, amigo é só isso e tudo o mais!
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