terça-feira, 4 de junho de 2019

CRÔNICA - Pai-Herói Não! (ES)


Pai, herói não!
Edmar Santos*


Seu herói caseiro tem um quê de anti-herói? Normal, foi você quem o inventou!

Toda criança tem a qualidade de ser imaginativamente ilimitada, e isso é uma de suas maiores qualidades. Você que adoeceu de “adultice” e perdeu a imaginação positiva – só era assim por ser inocente.

Nem todo mundo teve um herói caseiro; outros o perderam muito cedo – alguns só tiveram anti-heróis. São muitas cenas para inúmeras histórias e personagens nesse filme-série que se chama vida.

O fato é que quando se chega ao capítulo em que aquele que você acreditava ser maior que os outros dos games e do cinema, que usam roupas legais e equipamentos incríveis, é tão frágil e passível de erros como você, reles humano, alguns sentimentos aversivos despertam. Raios fumegantes nele! Uma das vontades que aparecem.

Quando chega a nossa vez, percebe-se que não é bom ser tomado por pai-herói – talvez nos filmes sim! Pior ainda ser pai anti-herói. Bom mesmo é ser considerado o verdadeiro e melhor amigo. Estando longe ou perto, o melhor amigo é mais certo de contar e não corre o risco de ser punido pela adolescência, ou “adultez” de quem nos julgou ser o que nunca fomos. Mesmo errando, amigo é só isso e tudo o mais!


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