segunda-feira, 24 de abril de 2017

ARTIGO - Professor Régis Kennedy


PROFESSOR RÉGIS KENNEDY
Vianney Mesquita*


Só há poesia no desejo do impossível ou na dor do irreparável. (Charles-Marie LECONTE DE LISLE. *Saint-Paul, 22.10.1818; Voisins-le-Bretonneux, 17.07.1894).



Este amigo e colega do magistério é natural de Pacoti, município vizinho da minha Palmácia. Conheci-o na U.F.C., ainda quando estudante de Letras daquela instituição, onde se graduou e pós-graduou. Procede de uma família muito fina e educada e é um grande apreciador de Literatura, Música e Cultura como um todo, bem como ocorre com seus irmãos Plauto Jackson e Adyrson Byron – ambos músicos e compositores  (os outros, que são muitos, não conheço).

Professor de Língua Portuguesa e do idioma Inglês, trabalha duro em dois contratos que mantém com as redes estadual e municipal (Ceará e Fortaleza), porém ainda lhe sobra tempo para o exercício das atividades do espírito (e do espirituoso, também), em especial, na escrita, pois detentor de excepcional texto.

Casado com Dona Rejane Carvalho Cruz, o casal têm dois filhos – Rafaella, psicóloga clínica, pesquisadora e articulista de temas vinculados à Ciência de Carl Gustav Jung, atuante na UFC, e em consultório particular; e Lucas Vinícius, ainda garoto, acerca de quem me reportei em matéria publicada neste jornal eletrônico no dia 18 de maio de 2014, indicando seu nome como verso decassilábico perfeito – Lucas Vinicius de Carvalho Cruz – tal como é dodecassílabo exato o crédito do poeta Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac.

Em 2 de fevereiro de 2004 – há um pouco mais de doze anos, portanto – dediquei-lhe estas estrofes, também com a eiva de não rimar os versos dos quartetos,  falha apontada, a instâncias minhas, pelo Prof. Dr. Rafael Sânzio de Azevedo,  da qual me cumpre redimir.


S O N E T O

No clerical mister de professor,
Em que te descometes da missão,
Pareces debulhar uma oração,
A fim de que se ilustrem teus pupilos.

Assim, ao dirigir-se ao Criador
– Contrito, piedoso e genuflexo –
Um companheiro teu queda perplexo,
Pois defeso enxergar quaisquer vacilos.

Se Régis és porque de reis derivas,
Também maravilhas teus convivas,
Porque és modelo, personagem sã.

Notar muito me apraz tua postura,
Teus procederes de intenções mais puras
Como o aljôfar nevado da manhã...



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