O PAPEL DA MULHER
Gabriela Santos*
Historicamente,
o papel feminino sempre foi subestimado e desvalorizado, visto que as mulheres
não tinham o direito de votar e nem de participar socialmente. Nesse viés, o machismo
cresceu progressivamente e consequentemente isso naturalizou os atos de
violência contra a mulher.
A
Lei Maria da Penha, que penaliza os crimes de feminicídio, resultado da
sociedade conservadora e injusta em que vivemos. Vale ressaltar que a violência
c0ntra a mulher não está apenas no feminicídio, pois também se revela em
agressões verbais, em piadas e músicas que fazem sucesso.
Portanto,
para acabar com a violência contra a mulher é essencial que a mídia use sua
força de influência para organizar campanhas de denúncia. Cabe ao Poder
Jurídico endurecer leis, como a Lei Maria da Penha, e condenar qualquer tipo de
violência, seja física ou moral.
*Maria Gabriela Andrade Santos
Tem 13 anos de idade
É Estudante do Ensino Fundamental em Fortaleza
É filha do Jornalista e Sociólogo Arnaldo Santos
(e da Médica Ana Paula Caetano de Andrade)
Tem 13 anos de idade
É Estudante do Ensino Fundamental em Fortaleza
É filha do Jornalista e Sociólogo Arnaldo Santos
(e da Médica Ana Paula Caetano de Andrade)
COMENTÁRIO:
A jovem articulista Gabriela é filha do
jornalista, sociólogo, empresário e acadêmico de letras Arnaldo Santos, e, como
diz a sabedoria popular, “quem sai aos seus não degenera”.
É surpreendente a lucidez de seu texto, a coordenação
de suas ideias, expressadas em redação escolar, de onde foi compilada, sem que
sequer o nervosismo e a pressa naturais de uma “prova” a tenham embotado o
raciocínio.
Interessante é que na produção de seu texto, em
que defende a mulher na sociedade, tão jovem com é, ela mesma demonstra que o
ser feminino já conquistou espaço para encarar os mais ousados desafios, bem
como evidencia seu descortino nas reflexões mais elaboradas.
Acho apenas que ela produziu uma peça
pessimista quanto à atual posição da mulher na sociedade, pois esta não é mais tão
coisificada como foi no passado, e conta hoje com larga legislação protetiva,
como o “feminicídio”, um novíssimo tipo penal, e a Lei Maria da Penha, dispositivos jurídicos
que ela mesma cita e louva.
Claro que ainda há abusos e injustiças contra mulheres,
e também contra homens, no mundo todo, e talvez sempre haja, pois nos dois
sexos, como nas variantes genéricas que vêm conquistando seu espaço, há pessoas
boas, mas também pessoas más, capazes de violentar os mais fracos, seja física,
seja psíquica, seja socialmente. Porém, do ponto de vista jurídico, ainda bem, hoje todos
são iguais.
Reginaldo Vasconcelos
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