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BEM GUARDADO O
BUSTO DE FILGUEIRAS LIMA
BUSTO DE FILGUEIRAS LIMA
Matéria aqui publicada no dia 30 de maio passado,
sábado, expressava a preocupação do cronista, imortal desta Academia,
jornalista Vianney Mesquita, com a possibilidade, então externada, de haver
sumido a herma do celebrado poeta, professor e escritor Filgueiras Lima, há 49
anos postada no ambiente de entrada do Colégio Municipal, que tem por patrono
aquela personalidade cearense, natural de Lavras da Mangabeira.
Ao fazer casual visita ao Estabelecimento, do qual
foi aluno há muitos anos e que, no mencionado escrito, lhe fez elogiosas
referências históricas, ele deu pela falta da dita peça artística, não havendo,
na ocasião, quem soubesse informar onde esta se encontrava, fato motivador da
citada crônica.
Eis que a Editoria deste periódico enviou, sexta-feira,
5 de junho de 2015, um mensageiro ao Colégio Municipal Filgueiras Lima, tendo obtido, por parte de fonte ligada à Direção deste, a
informação de que a meia-estátua foi removida de seu pedestal por breve tempo,
enquanto se processa pequena reforma, mas que a Diretora mandou providenciar a
guarda em local adequado nas dependências do edifício, para evitar riscos de
quebra ou estragos, muito ocorrentes em obras de edificações civis.
Passado o temido perigo, a Academia Cearense de
Literatura e Jornalismo louva e agradece pelas providências da Diretoria,
atitude significativa de zelo funcional pela coisa pública, no seu local de
trabalho, e também em manifestação de comportamento condizente ao seu status administrativo-docente, ao
valorizar na devida conta uma peça artística da dimensão desta a que se faz
referência.
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O APERITIVO NACIONAL
Muitos
países do mundo têm cada um a sua aguardente própria, aperitivo destilado que é
considerado por seu povo como integrante de seu patrimônio cultural. É o caso
do uísque escocês, da vodka russa, da grappa italiana, da bagaceira portuguesa,
do gim inglês, da tequila mexicana, do schnapps alemão... e da cachaça
brasileira.
Mas
a nossa cachaça, por ter nascido no meio rústico dos engenhos de cana, para
consumo dos escravos, e continuou sendo produzida e comercializada a preços
reles, para bebedores de baixa renda, ficou longamente estigmatizada como bebida
de má qualidade, destinada às camadas socialmente inferiores.
Hoje
a nossa bebida nacional está sendo reconhecida como produto nobre, ocupando seu
espaço ao lado das demais aguardentes regionais de outros países, valorizadas
mundo a fora. Já é objeto de fabrico rigoroso e de armazenamento adequado, como
item de exportação dos mais concorridos.
Nesse
sentido a ACLJ apoiou a iniciativa do engenheiro Altino Farias, seu membro
titular, editor do jornal virtual Pelos Bares da Vida, de construir a Embaixada
da Cachaça em espaço contíguo à chamada Tenda Árabe, sede administrativa da
nossa arcádia, onde esta foi concebida e arquitetada e onde a sua diretoria se
reúne.
A
Embaixada da Cachaça é um pub,
ambiente envidraçado e climatizado em que se expõem e se disponibilizam para
degustação, não somente as melhores cachaças do Brasil, mas também bebidas finas
do mundo todo. Há um especial espaço para livros de autores cearenses e para
obras de artistas locais.
Na
imagem, da direita para a esquerda, Altino Farias e seu sócio Áttila
Vasconcelos, participando da 25ª edição da Expocachaça, feira comercial que
este ano ocorre entre 04 de 07 de junho, em Belo Horizonte, Minas Gerais,
Estado em que se produzem as melhores cachaças, em virtude de solos e clima
favoráveis à produção da melhor cana-de-açúcar, e da manutenção das técnicas mais
tradicionais de fabrico da bebida.
WILSON IBIAPINA
E
FERNANDO CÉSAR
Estiveram em Fortaleza durante este feriadão os jornalistas Wilson Ibiapina e Fernando César Mesquita, residentes em Brasília, ambos titulares da ACLJ. Na oportunidade, formalizaram moções propositivas que já haviam manifestado verbalmente.
Na imagem à esquerda, Ibiapina e a mulher Edilma, entre confrades, recebidos por Paulo Maria de Aragão. Abaixo, Fernando César e sua Cláudia.
Na imagem à esquerda, Ibiapina e a mulher Edilma, entre confrades, recebidos por Paulo Maria de Aragão. Abaixo, Fernando César e sua Cláudia.
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