Poiesis
Alana Alencar*
Minha estética completa a métrica da rima, como obra de casulo que alimenta a borboleta em cor... que como bicho-seda tece e fia o rigor na melodia da escrita.
Alana Alencar*
Minha estética completa a métrica da rima, como obra de casulo que alimenta a borboleta em cor... que como bicho-seda tece e fia o rigor na melodia da escrita.
Na paciência dessa estética mística, sem padrão, enquadro a tela que, opaca,
espera a mágica do artista...
...como náufrago à deriva que delira terra à vista e empresta ao poema
"toda sorte e direção".
Minha estética, efêmera, incita a desordem criativa... que ao ler-me em bula
pelos, pele, pede à paisagem, fria, flores de um verão qualquer...
que presumida fêmea oscila entre o verbo e a lei que ostento... que, às avessas, carne crua, inspira em ato-alívio a impossibilidade de esquecer.
Minha estética, nobre, escancara a sílaba perdida... soletra ponto acento vírgula. Espera aflita. Geme estática... como Belchior, em ode, paira e delira, fartamente encaixa-se,
estética de intensidade rara.
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