ACRÓSTICO
Alana Alencar*
Já é tarde, eu sei... mas eu te amo como se ainda fosse cedo... como
se ainda fosse madrugada.
Um dia de chuva que nos lava a alma
e nos deixa em branco... prontos para amar desde o começo...
Livres para amar sem qualquer razão, remorso, tropeço... como novatos
ávidos por aprender.
Instintivamente, eu sei... mas te amo como quem espera, nua, pertencer à roupa certa para dançar a valsa da vida...
Ou contempla as estrelas e delas ouve atenta cada detalhe sobre
os segredos do amor...
Cada segundo do dia te amo... como se fosse um relógio lento a
degustar o passar do tempo... como o primeiro raio de sol que rompe a brevidade
da cor.
Entre as horas desarmadas que se perdem pela eternidade de sentir.
Sim... já é tarde, eu sei... mas eu te amo como se ainda fosse
cedo... no entardecer, no anoitecer e no acontecer de cada beijo bendito...
Amo... na simplicidade dos gestos, na complexidade dos avessos, como quem brinca de ser feliz...
Rendida aos encantos de te amar incansavelmente.
Nota do Editor
O Acróstico é um preito de carinho da poetisa Alana Alencar, Membro Titular da ACLJ, ao seu marido, o também acadêmico Júlio César Soares.
O jovem casal comemoraria este ano, no dia 24 de julho, com uma recepção festiva, os 10
anos de casamento – as Bodas de Estanho – união feliz que gerou dois belos
filhos, o Pedro Antonio e o Benjamim.
Infelizmente a pandemia impedirá a festa, mas certamente não obstará a renovação dos votos conjugais desse casal exemplar, que tanto enobrece a nossa grei
acadêmica, e ao qual o Blog da ACLJ já antecipa os parabéns.
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