ARNALDO SANCTOS
Vianney Mesquita*
Apraz-me imensamente
esta amizade,
Recôndita, em meu
peito, ela prospera
Na coerência a
polidez impera
Ao juízo da
cordialidade.
Lealdade é o norte –E
não quimera –
De Deus presente, a
reciprocidade,
O modelo da
autenticidade,
Sadio elo de uma
estima vera.
Ah! Muitas
semelhantes... quem me dera!
Nas circunstâncias de
assiduidade
Curtir
constantemente. Bem quisera!
Tenho, entanto, por
certo, esta verdade:
O que entre os
humanos prepondera
São as carências de
amabilidade!
Nota: O “C” acrescido a Santos (Sanctos) configura licença poética,
pois o soneto conforma catorze versos, ao passo que o nome de Arnaldo Santos
contém apenas treze letras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário