ANIVERSÁRIO DE 110 ANOS
DO
DNOCS
HOMENAGEM
À ACLJ
Na última solenidade
desta semana de comemorações pelo aniversário de 110 anos do Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas (Dnocs), na tarde desta sexta-feira (25.10.19), no auditório central
da autarquia, o Engenheiro Ângelo Guerra, que está deixando a sua
Diretoria-Geral, agraciou um grupo de
personalidades com o título “Amigo do Dnocs”.
Dentre os distinguidos
com a honraria o jornalista e advogado Reginaldo Vasconcelos, Presidente da
Academia Cearense de Literatura e Jornalismo (ACLJ) – que estendeu a homenagem
recebida à instituição que preside, a qual concedeu a Ângelo Guerra o título de
Homem do Ano no Ceará em 2018, por ter sido considerado o melhor Diretor-Geral
do Dnocs nos últimos 30 anos.
Representando a ACLJ
na solenidade, além do seu Presidente, o seu Secretário-Geral, Jornalista
Vicente Alencar, e o decano da entidade, Cássio Borges, jornalista e engenheiro
que foi servidor e ocupou uma Diretoria do Dnocs.
Não obstante todos
os esforços da ACLJ e da sociedade cearense como um todo, e do desejo fervoroso
do quadro de servidores do Dnocs pela manutenção do Engenheiro Ângelo Guerra à
frente do órgão, injunções políticas implacáveis promoveram a sua substituição.
Também denotou a
insatisfação com a mudança o longo aplauso do auditório, lotado pelos
servidores da entidade, que aplaudiram de pé a fala de despedida do
Diretor-Geral Ângelo Guerra.
Abaixo, o discurso
que o Jornalista Reginaldo preparou para a solenidade, e que deixou de proferir
pelas limitações de um muito sumário protocolo.
“Quando o Dr. Ângelo nos convocou para compor a comissão que recepcionou o Ministro do Desenvolvimento Regional, aqui no Dnocs, em fevereiro deste ano, eu disse ao Dr. Gustavo Canuto que um humorista local deu ao termo “autarquia” um sentido especial, para significar algo ou alguém de largo mérito – no programa de TV “Autarquias do Humor”.
Pois bem. Acrescentei então ao Ministro que o Dnocs, além de objetivamente ser uma autarquia federal, para nós cearenses o Dnocs é subjetivamente uma autarquia afetiva, uma instituição entranhada na nossa História, bem como confortavelmente instalada no coração do nosso povo. Praticamente não há família cearense que não tenha ou tenha tido alguém relacionado a esse órgão.
Eu, por exemplo, sou descendente, pela via paterna, do engenheiro Aires de Souza, um dos antigos titulares do Dnocs, e na minha infância passava longos períodos no Posto Agrícola de Lima Campos, instalado em antigas terras dos meus ancestrais.
Pelo lado materno, tive muitos parentes servindo ao órgão, como os engenheiros Antônio Palmela, Raimundo e Luiz Pequeno, o desenhista José Fernando, o escriturário Pedro Alberto. Na família da minha mulher tenho o Engenheiro Humberto Ellery, que também serviu a esta casa.
Por tudo isso, muito me emociona assistir ao centésimo-décimo aniversário do Dnocs, tanto mais sendo eu considerado amigo da instituição, mercê da generosidade do Dr. Ângelo Guerra, que é tido como o melhor Diretor-Geral do Dnocs nos últimos 30 anos, razão pela qual foi eleito O Homem do Ano em 2018, pela Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, encarnando ele a figura de um Jorge da Capadócia, lutando contra o dragão do desprezo com que os últimos governos federais vinham tratando esta casa meritória.
Por fim, quero agradecer e transmitir a honraria que recebo à referida entidade literária que presido, a Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, cujos seus 40 integrantes titulares aderiram à causa de vida do acadêmico Cássio Borges, um dos nossos decanos, o cearense mais devotado a essa autarquia, de que foi servidor da ativa e um dos seus diretores no passado.
Muito grato ao Dr. Ângelo, e parabéns aos que fazem essa operosa autarquia federal pelos seus 110 anos, ela que é também para nós adjetivada como uma autarquia especial, na acepção dada ao termo pelo humorista Iran Del Mar.
Reginaldo Vasconcelos”
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